Os trabalhos avançam na CPI

As acusações de manipulação nas edições do Campeonato Brasileiro de 2022 e 2023, levantadas pelo dono da SAF do Botafogo, Jhon Textor, estão repercutindo e causando um alvoroço no futebol brasileiro.

Leila Pereira, no Allianz Parque, em jogo do Campeonato Brasileiro. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
© Ettore Chiereguini/AGIFLeila Pereira, no Allianz Parque, em jogo do Campeonato Brasileiro. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF

Na última segunda-feira (22), o mandatário esteve na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, em Brasília, e reiterou para senadores, inclusive entregando documentos, que houve manipulação nos dois últimos Campeonatos Brasileiros.

Dentre acusações feitas por Textor, estaria o favorecimento da CBF ao Palmeiras, clube campeão das duas últimas edições do Brasileiro. Dentre os jogos citados, estariam a vitória por 5 a 0 do Verdão em cima do São Paulo, em outubro do ano passado.

E também o jogo da virada histórica do Palmeiras sobre o Botafogo, por 4 a 3, no Nilton Santos, em novembro do ano passado. Pelo nome do Clube estar envolvido em reiteradas manifestações de Jhon Textor, Leila Pereira foi convocada a depor na CPI.

Já tem dia para depor

Ficou definida que a presidente do Palmeiras será ouvida no dia 16 de maio, juntamente com o presidente do São Paulo, Júlio Casares. Os requerimentos pedidos pelo presidente da CPI, Jorge Kajuru, foram aprovados nesta quarta-feira (24).

Além dos presidentes, será ouvido no dia 13 de maio o ex-árbitro Glauber do Amaral Cunha, envolvido no áudio sobre um suposto pagamento de propina citado por John Textor na quarta divisão do Campeonato Carioca.

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Em entrevista ao programa Roda Viva, na TV Cultura, na última segunda-feira, Leila Pereira chegou a pedir o banimento de Textor do futebol brasileiro e o chamou de “idiota”.

Não adianta ficar elucubrando, esse senhor é um idiota. Ele não quer nada”, disse. “Textor está achando que o Brasil é uma bagunça, que as autoridades não tomam providência. Esse homem tem que ser banido do futebol brasileiro. Como posso ficar elocubrando sem provas? Isso é irresponsabilidade”, afirmou Leila Pereira.

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