O Palmeiras entra em campo nesta terça-feira (03) para enfrentar o Independiente Petrolero-BOL pela quarta rodada da Copa Libertadores da América. O duelo está marcado para acontecer as 21h30, pelo horário de Brasília, no Estádio Olímpico de Patria. Para o duelo o Verdão chega com uma bagagem carregada de resultados positivos na competição. Até o momento a equipe está invicta no troneio continental com nove pontos conquistados em três jogos, sendo três vitórias e segue líder isolado do Grupo A, cinco pontos a mais que o segundo colocado o Deportivo Táchira, e sete pontos à frente do Emelec que é o terceiro colocado da chave.
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Além de se distanciar ainda mais dos rivais da fase de grupos, o Palmeiras pode não apenas ampliar como bater alguns recordes na partida desta terça (03). E uma das marcas que poderá ser ampliada é a de mais partidas como visitante sem sofrer derrota em toda a história da Libertadores. A última vez que a equipe sofreu um revés foi em 2019, quando a equipe perdeu por 1×0 para o San Lorenzo-ARG, pela fase de grupos. Entre 2019-2022 a equipe conseguiu se estabelecer como o visitante mais indesejado da competição e após vencer o Emelec na quarta-feira (27 de abril), o time chegou a 17ª partida sem sofrer revés se distanciando ainda mais do antigo recordista o River Plate-ARG, que entre 2018-19 manteve uma sequência de 12 jogos invicto.
Na atual temporada a equipe também vem se estabelecendo como o melhor ataque da Libertadores. Até o momento o Palestra já balançou as redes 15 vezes em apenas três jogos, e é a equipe com maior número de gols nas três primeiras partidas do turno da fase de grupos, superando a Universidad Católica-CHI, que marcou 14 gols em 1997.
Foto: Ettore Chiereguini/AGIF | Palmeiras conquistou dois titulos consecutivos na Libertadores
No jogo contra o Independiente Petrolero-BOL o time pode se aproximar de quebrar o próprio recorde conquistado em 2020, quando marcou 20 gols pela competição e ainda ultrapassou o River Plate, que é o recordista com mais gols na fase de grupos em toda história da Libertadores. O clube argentino marcou 21 gols em 2021. Para quebrar ambos os recordes o Palmeiras precisa marcar sete gols e tem mais três jogos para realizar o feito, o desta terça-feira (03) e mais duas partidas dentro dos seus domínios contra o Emelec e o Deportivo Táchira.
O Palmeiras não parece que terá dificuldades para bater os recordes, isso porque a equipe está com a pontaria afiada. Na estreia o time comandado por Abel venceu por 4×0 o Deportivo Táchira-VEM, fora de casa. Além disso nesta edição da Libertadores, o Palmeiras alcançou a sua maior goleada na história da competição. Na segunda rodada, o clube brasileiro goleou o Independiente Petrolero-BOL por 8×1, em duelo válido pela segunda rodada do torneio. Enfrentando o mesmo adversário, se repetir o feito da segunda rodada, o time já pode se tornar o maior goleador da fase de grupo da Libertadores, antes mesmo do fim da etapa.
Outro detalhe a ser observado é que nas últimas três temporadas da Libertadores, a equipe é dona do melhor ataque, sendo que em 29 jogos, o Verdão marcou 77 gols, mantendo uma média de 2,66 por partida e ainda conseguiu 10 goleadas neste período. O time de Abel está a frente do Flamengo que marcou 57 gols e do River Plate que balançou as redes 48 vezes.
O Palestra também é o clube brasileiro com maior número de gols na Liberta, sendo o primeiro a ultrapassar a marca dos 400 tentos. O clube paulista já marcou 407 gols. Não é atoa que conquistou a Glória Eterna da Conmebol levando os títulos de 2020 e 2021 e é um dos mais fortes candidatos a erguer a taça novamente esse ano.
Uma das armas do Palmeiras para seguir quebrando recordes na competição é o atacante Rony, ele é o maior artilheiro do clube na história da competição. O atacante alviverde marcou seu 13º gol pelo clube na competição na vitória sobre o Emelec, ultrapassando Alex. Outro que deve ser peça chave par Abel na partida desta terça-feira é Rafael Navarro, artilheiro da atual temporada com seis gols registrados. Fato é que o Palmeiras está a um passo de fazer história mais uma vez na Libertadores, seja com recordes coletivos ou individuais.
