Um mercado que movimenta cerca de R$ 4 bilhões por ano. Esse é o cenário do mundo das apostas esportivas. Tal negocio tão lucrativo ainda encontra barreiras no Brasil como a falta de um marco regulatório. Empresas do mundo inteiro já entenderam o potencial do país, porém, existe um receio por parte delas para estabelecer raízes em solo tupiniquim.
- Clube da Turquia demonstra interesse em Casemiro do Manchester United
- Titular do Real Madrid tem início abaixo e preocupa diretoria
Os sites de apostas como a Betfair ajudam os novos apostadores a entender como o mercado funciona. Não é ilegal praticar as apostas esportivas no Brasil, contanto que o site seja hospedado em uma localidade onde essa atividade seja permitido. A ausência de um código que defenda tanto as empresas quanto os apostadores é uma reinvindicação para o crescimento desse cenário.
“Os operadores estão muito ligados à integridade das apostas e que o regulador brasileiro vai ter que se atentar para essa questão da integridade”, disse Bárbara Teles, secretária-geral da comissão de direito dos jogos da OAB/DF, em publicação sobre o assunto no jornal online Folha BV. Contudo, esse não é o único problema enfrentado por quem quer empreender nesse segmento por aqui.
O preconceito por parte da sociedade é sem sombra de dúvida outra barreira a ser destruída. Maria Luiza Jobim, advogada do escritório FYMSA, especializado em direito empresarial falou sobre o assunto na mesma publicação. “A partir do momento que a aposta quota fixa passa a ser uma atividade legal e regulada, juízos morais não vão intervir na objetivação”, disse.
Pedro Trengouse, único membro brasileiro da International Association of Gaming Advisors (IAGA), também reforça a importância de um marco regulatório. “A justiça não é essencial só para os usuários e, sim, para todos. Precisa haver justiça para os usuários, casas de apostas, meios de pagamento e fornecedores”, disse em entrevista recente ao globoesporte.com.
