O SPORTEL Rendez-Vousfoi um grande sucesso. Todos os convites e ingressos foram distribuídos e vendidos para a conferência que durou cerca de dois dias no hotel Miami Marriott em Biscayne Bay. O evento serviu como uma oportunidade para executivosde esportes e tecnologia interagirem entre si enquanto discutiam vários tópicos de suas respectivas indústrias.
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Para Anna Lockwood, Vice-Presidente Internacional da Telstra Broadcast Services, foi a chance de conhecer e saudar vários executivos e trocar ideias: “Eu servi como uma ‘jornalista’, que faz perguntas. Estava mediando um debate que envolveu vários líderes esportivos na Flórida como Heidi Pellerano da Concacaf, Jose Sotolongo da Miami Dade Sports Commission e Angela Suggs da Florida Sports Foundation”.
Lockwood continuou declarando: “Eu acho que há bastante diferença entre os esportes na Flórida em relação ao resto do mundo. Existem muito mais esportes distintos que estão tentando penetrar no tradicional cenário esportivo da Flórida. O mesmo acontece com os esportes americanos não-tradicionais, como o futevôlei e o paddle tennis, que são populares no Brasil e na América do Sul. Então, aqui na Flórida, você vê esportes tradicionais e não-tradicionais”.
Anna Lockwood, sobre como moldar a cobertura esportiva
Para Anna Lockwood, a cobertura esportiva começa contando uma boa história: “Eu acho que, para nós do meio esportivo, é importante descobrir como nos mantermos focados em fazer os esportes mais representativos para a audiência. Como fazemos os esportes mais representativos para o público que está assistindo, considerando gênero, etnia, idade, habilidade… Como contar as histórias de uma grande variedade de pessoas que pratica esportes e compete em esportes. Nós não fazemos somente os Jogos Olímpicos, também fazemos os Jogos Paralímpicos, Special Olympics… Dessa maneira, nos certificamos que estamos contando essas histórias sobre esportes”.
Lockwood sabe que, não importa o quão boa a história seja, é importante comunicá-la por meio daquilo que atrai o público no primeiro plano: o jogo. “Acho que é importante que haja uma cobertura esportiva que reflita a audiência que assiste aos esportes. Portanto, quando assistimos a apenas esportes praticados por homens, não estamos atendendo aos 50% de audiência feminina. Em Miami você tem a cobertura em idioma local e também todos os diferentes países que assistem aos esportes sendo representados. Portanto, isso é diversidade cultural, assim como é diversidade de gênero”.
Quando falamos dos debates mediados por Lockwood, a VP da Telstra ficou satisfeita em ter sido capaz de abordar uma grande variedade de tópicos: “A discussão que surgiu durante o debate foi sobre como podemos assegurar que estamos contando ashistórias das pessoas que competem. Há uma estatística que 6% da cobertura esportiva está focada nas modalidades femininas, e agora este número subiu para 10%, ainda uma porcentagem muito baixa. Mesmo assim, tem crescido, e temos tido um grande interesse e uma grande audiência nas Copas do Mundo FIFA e FIBA Femininas e nas ligas femininas dos Estados Unidos”.
