Enner Valencia e Rafael Borré são alvos de críticas
A parceria entre Enner Valencia e Rafael Borré no ataque do Internacional tem sido alvo de críticas e debates entre torcedores e especialistas. O rendimento abaixo do esperado, especialmente de Valencia, tem gerado questionamentos sobre a eficiência da dupla e sua permanência como titulares na equipe.
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O analista Marinho Saldanha não poupou palavras ao expressar sua frustração com o equatoriano. “Para quem fala que não critico nada, minha maior decepção recente é Enner Valencia. Eu acreditei… Já não acredito mais… Que faria toda a diferença no time.
(…) Hoje não vejo razão pra insistir nele. É caro para ser reserva e não mostra nada para não ser.” O desempenho dos atacantes ficou ainda mais evidente na partida contra o Avenida, no último domingo (2), pelo Campeonato Gaúcho.
Falta de sintonia na dupla?
A mudança tática promovida por Roger Machado, trazendo Alan Patrick para atuar como segundo homem de meio-campo e utilizando dois pontas ao lado da dupla de ataque, expôs fragilidades defensivas e deu mais liberdade ao adversário.
Além da questão tática, Saldanha destacou a falta de sintonia entre Valencia e Borré. Segundo o analista, os atacantes atuam de maneira desconexa, sem um entrosamento claro, o que compromete a criação ofensiva do Internacional e dificulta a efetividade no setor de ataque.
Diante das dificuldades, surgem especulações sobre possíveis reforços. O nome de Eduard Atuesta, atualmente no Palmeiras, tem sido ventilado como uma alternativa para o meio-campo colorado.
Atuesta no Internacional?
“O Internacional está atrás de um volante no mercado... O Palmeiras tem o Atuesta ‘encostado’… O salário é altíssimo, mas de repente pode rolar uma compensação”, sugeriu Saldanha. Apesar das críticas, o analista também fez uma reflexão sobre a forma como o torcedor moderno tem analisado o futebol.
Atuesta jogando pelo Palmeiras. Foto: Marcello Zambrana/AGIF
Para ele, a tentativa de interpretar o jogo de maneira mais tática muitas vezes faz com que se perca a essência da paixão pelo esporte. “Às vezes eu acho que desaprendemos a torcer. Essa mania de querer ser entendido de bola nos tirou a essência… E isso é muito triste.”
