Internacional sofre com queda brusca de rendimento após o título invicto do Gauchão
O Internacional, que começou o ano de forma animadora, vive um momento completamente distinto. Desde o fim do Gauchão, o clube tem enfrentado dificuldades para manter o desempenho. A maratona de jogos imposta pelo calendário tem custado caro ao time de Roger Machado.
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O empate com o Mirassol, no último domingo, marcou o 27º jogo da temporada. O recorte mostra dois momentos distintos: os 12 primeiros compromissos foram pelo estadual, em 53 dias, com um aproveitamento de 83,33%. Nessa fase, o Colorado foi campeão invicto.
Após a Data Fifa, vieram os jogos do Brasileirão, da Libertadores e da Copa do Brasil. Em 50 dias, foram 15 partidas com cinco vitórias, seis empates e quatro derrotas — rendimento de 46,66%, uma queda de 36,67% em relação ao primeiro bloco.
Elenco desfalcado e ritmo acelerado complicam desempenho
O Inter não conseguiu sustentar o ritmo no calendário mais exigente. O nível técnico dos adversários aumentou, e a sequência de partidas passou a cobrar um preço alto, principalmente no aspecto físico.
Além disso, o time tem lidado com uma série de desfalques. Borré, Valencia e Carbonero estão fora por lesões musculares. Rochet e Vitinho, por sua vez, fraturaram as mãos e seguem fora de combate.
Antes do Brasileirão, o Colorado figurava entre os favoritos ao título, ao lado de Palmeiras e Flamengo. No entanto, a combinação entre ausências e maratona esgotou o fôlego da equipe em diversas frentes.
Internacional empatou com o Mirassol no final de semana. Foto: Maxi Franzoi/AGIF
Brasileirão preocupa, Copas viram esperança
“Com a perda de jogadores importantes, a gente não conseguiu manter o mesmo nível”, avaliou Roger. “A previsão não estava errada, mas era para uma competição só”, acrescentou.
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Atualmente, o Inter flerta com a zona de rebaixamento no Brasileirão. O foco imediato, porém, está na Copa do Brasil. Nesta quinta-feira, às 19h, o time encara o Maracanã no Orlando Scarpelli e tenta confirmar a vaga nas oitavas.
