A base salva!!
O empate do Internacional contra o Mirassol, no último domingo, ficou marcado por mais uma excelente atuação de um jovem formado no Celeiro de Ases. O protagonista da vez foi o centroavante Ricardo Mathias, que balançou as redes com um belo gol após receber um lançamento preciso de Alan Patrick.
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A boa exibição do atacante, que tem apenas 18 anos, reacendeu a discussão entre os torcedores sobre a necessidade de dar mais espaço aos atletas vindos das categorias de base. Vale lembrar que, na equipe titular que conquistou o Campeonato Gaúcho, apenas Anthoni e Victor Gabriel são formados no CT de Alvorada.
A base pouco salva no Colorado?
Apesar dessa percepção, a ideia de que o Internacional pouco utiliza seus jogadores formados na base não se confirma totalmente. Isso ficou evidente após um levantamento divulgado pelo perfil João Taka nas redes sociais, com dados fornecidos pela plataforma de estatísticas “Footure”.
O estudo analisou a atual edição do Campeonato Brasileiro Betano e apontou que o Colorado é, na verdade, o clube que mais utilizou jogadores com menos de 23 anos que foram formados nas suas categorias de base.
Porém, mesmo com esse número expressivo de participações, apenas um desses jovens atletas acumula mais de 500 minutos jogados no Brasileirão de 2025. Esse dado levanta questionamentos sobre a efetiva sequência que esses jogadores recebem.
RS – PORTO ALEGRE – 18/05/2025 – BRASILEIRO A 2025, INTERNACIONAL X MIRASSOL – Ricardo Mathias jogador do Internacional comemora seu gol com Gustavo Prado jogador da sua equipe durante partida contra o Mirassol no estadio Beira-Rio pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Maxi Franzoi/AGIF
Outros clubes também se destacam nesses dados
O levantamento também destacou que outros grandes clubes do futebol brasileiro ocupam posições de destaque nesse ranking. São Paulo, Corinthians, Santos e Palmeiras aparecem empatados na segunda colocação.
Cada um desses quatro clubes conta com três jogadores sub-23, formados em suas respectivas bases, atuando com frequência no campeonato nacional, segundo o estudo divulgado.
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Esses números reforçam que, embora o debate sobre o uso das categorias de base continue forte, o Internacional tem dado espaço, ao menos em termos de escalação, para seus jovens talentos, ainda que o desafio siga sendo aumentar o tempo efetivo de jogo desses atletas.
