O Fortaleza vive bom momento dentro de campo. Sob o comando de Vojvoda, o Leão venceu as duas últimas partidas, diante de San Lorenzo, pela Sul-Americana e contra o Vasco, na oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Agora, o Clube enfrenta o Palmeiras, nesta quarta-feira (31), às 19h, no Castelão, pela Copa do Brasil, precisando reverter uma desvantagem de 3 a 0.
Apesar do bom momento, o Fortaleza quer crescer ainda mais no cenário do futebol brasileiro. Para isso, um dos planos da diretoria é constituir uma SAF no Clube. No entanto, a ideia do Leão não é vender a maior parte do Clube, mas sim entre 10 e 15%, assim como é feito com o Bayern de Munique, da Alemanha. O planejamento foi revelado pelo diretor Arthur Lidio.
“O modelo que a gente estudou é o do Bayern de Munique. É uma referência, pois o modelo do Bayern tem 75% de cotas na associação, e os outros 25% são divididos em três empresas. Então a gente viu esse modelo e nós nos aprofundamos”, disse o dirigente, ao GE.
A SAF é um bom caminho para o Fortaleza?
A SAF é um bom caminho para o Fortaleza?
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No modelo escolhido pelo Bayern de Munique, as empresas são a patrocinadora, Audi, fornecedora de material esportivo, Adidas, e o naming rights do estádio, que fazem parte da Allianz. Cada uma tem 8,33% da SAF. Mas a diretoria do clube alemão tem a decisão final das ações. Já no Fortaleza, qualquer mudança passa por uma mudança de estatuto via Conselho Deliberativo, com votação dos sócios.
A ideia do Leão do Pici é arrecadar cerca de R$ 50 milhões com a SAF. Caso o aporte seja realizado e o projeto saia do papel, o Fortaleza pretende investir esse dinheiro em três frentes: elenco, base e governança interna. Ou seja, todos os pontos, tanto dentro quanto fora de campo, receberão alguma ‘ajuda’ se a SAF acontecer. De acordo com o Diário do Nordeste, o Fortaleza já vem recebendo contatos do exterior sobre a SAF. O telefone de Marcelo Paz está ‘tocando’ com ligações de países como Rússia e China para possíveis parcerias.
