Desde 2005, apenas três sul-americanos foram campeões do mundo, e jejum já dura 11 anos na competição
Toda vez que um time brasileiro chega ao Mundial, há a expectativa de que se jogue a decisão contra um adversário europeu. Embora nem sempre essa promessa tenha sido cumprida por eventuais surpresas asiáticas, norte-americanas ou africanas, existem três grandes exemplos de equipes que chegaram lá e saíram com a taça.
Desde que o formato do torneio foi assumido e alterado pela Fifa, em 2005, foram três as ocasiões em que os representantes da América do Sul venceram: em 2005, com o São Paulo, em 2006, com o Internacional, e na última, em 2012, com o Corinthians. Do outro lado, os europeus sempre estiveram na decisão. Relembre as participações de brasileiros nos jogos decisivos do Mundial.
São Paulo segura pressão do Liverpool e Ceni faz o jogo da vida
Rogério Ceni foi o grande nome do São Paulo contra o Liverpool, em 2005. O placar de 1 a 0, gol de Mineiro, só foi possível graças a defesas incríveis do capitão, que impediu gols dos Reds e, sobretudo um golaço de Gerrard, buscando a bola no ângulo. O Tricolor sofreu, mas suportou o bombardeio dos ingleses.
Internacional calou o primeiro grande Barcelona moderno
Diante do Barcelona, em 2006, o Internacional fez um jogo digno e defensivamente perfeito para anular as armas dos catalães. Liderado em campo por Ronaldinho, o Barça parou nas defesas de Clemer e na dupla de zaga colorada. Acabou punido por um contra-golpe fatal de Iarley e um gol catártico de Gabiru: 1 a 0 Inter e fim de papo.
Santos tinha altas expectativas, mas foi feito de bobo pelo Barça
Cinco anos depois, o Barcelona voltou diferente. E imbatível. A melhor versão de um dos maiores times da história atropelou o Santos de Neymar na decisão, vencendo por 4 a 0, fora o baile. O Peixe também tinha sua melhor geração desde os tempos de Pelé, mas não foi páreo para Messi e seus colegas, que se impuseram do começo ao fim em uma aula de futebol.
Corinthians acabou com as piadas em 2012 e foi à desforra completa
Muito se falava sobre o fato do Corinthians não ter o título da Libertadores, ao contrário de seus três rivais. Em 2012, a piada foi pulverizada por um esquadrão treinado por Tite. Campeão invicto da Libertadores, o Timão chegou ao Mundial e fez bonito, batendo o Chelsea na final por 1 a 0. Um jogo difícil, mas que teve grandes momentos dos brasileiros em campo. Guerrero marcou e Cássio garantiu debaixo das traves. Foi a última glória do continente no torneio da Fifa.
Grêmio quase fez o jogo perfeito contra o poderoso Real Madrid
Encarar Cristiano Ronaldo em seu auge do poder decisivo era um desafio duro demais para o Grêmio de Renato Portaluppi. O time que encantou a América fez o que pôde contra o Real Madrid, mas perdeu por 1 a 0, gol de Ronaldo. Os gremistas não venderam barato, porém. Há quem sinta o gostinho de que era possível…
Flamengo encarou o Liverpool até a prorrogação
O provável melhor Flamengo da história teve o mesmo adversário do título mundial de 1981, o Liverpool. Mas os tempos mudaram. Na hora do choque e da consagração de um time espetacular, o time de Jürgen Klopp levou a melhor. Foi um jogo disputado e aberto, vencido pelos ingleses com gol de Firmino, na prorrogação. De igual para igual, disseram.
Palmeiras sonhou, mas o Chelsea saiu campeão
Por falar em melhor time da história de um clube, o Palmeiras chegou ao Mundial de 2021 com a pompa do tricampeonato da Libertadores e um rolo compressor de Abel Ferreira. Do outro lado, veio o Chelsea. A partida foi relativamente equilibrada, com gol de Lukaku e um pênalti convertido por Raphael Veiga. Na prorrogação, a cinco minutos das penalidades, Luan cometeu um erro com a mão na bola e deu a Havertz a chance do gol do título. 2 a 1 Chelsea, campeão mundial.
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