O Corinthians não está tendo o início de temporada que era almejado e até previsto por boa parte da Fiel. Após o fim da ‘Era-Carille’, a chegada de Tiago Nunes era a esperança de dias e atuações melhores que aquelas que vinham sendo demonstradas sob o comando do ex-comandante alvinegro.
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
No entanto, mudar um estilo de jogo que era utilizado há, pelo menos, oito anos, quando o Timão tinha Tite como treinador, não é tarefa fácil. Após ser eliminado na chamada ‘Pré-Libertadores’ para o Guaraní, do Paraguai, e estar praticamente fora da fase mata-mata do Paulistão, Tiago começou a sentir o peso de estar no comando de um dos maiores clubes do Brasil.
A pressão vem de todas as partes. Pouco antes da paralisação, torcedores fizeram protestos na porta do CT Joaquim Grava, onde Tiago foi um dos alvos. Boa parte da diretoria não está contente com o trabalho do profissional de 40 anos e uma parcela até pede a manutenção do cargo. Até mesmo ídolos eternos do Coringão, como Marcelinho Carioca, que não perdoou.
“Para o nível do Corinthians, o peso da camisa, é inadmissível perder do Guaraní do Paraguai, ainda mais em uma Pré-Libertadores. É muito ruim isso, todos sabem disso. Ao meu ver, faltam peças de reposição para o Corinthians”, disparou em entrevista ao Fox Sports. Em outro momento, o Pé de Anjo criou polêmica ao dizer que Tiago “não tem o vestiário”.
“O cara não tem o vestiário na mão, uma hora bota Boselli, tira Boselli, bota Vagner Love, tira o Vagner Love. Tinha um esqueleto, agora tem que jogar ofensivamente. Acho que agora ele está entendendo. No Corinthians, um espirro vira pneumonia. Se perder no domingo, não sair de casa na segunda. Lá é ‘tiro, porrada e bomba'”, disparou.
