A diretoria do Bahia trabalha na montagem do elenco para 2022, visando, principalmente, a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, e tem um problema para resolver. O clube vive um impasse com o atacante Rossi com relação a renovação automática prevista em contrato. Em entrevista coletiva, o presidente Guilherme Bellintani tratou do tema e expôs a situação.
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O vínculo de Rossi tinha duração até o término de 2021, com prorrogação automática em caso da disputa de 60% dos jogos da equipe no ano. O Bahia entende que na conta devem entrar todos os compromissos do time profissional, excluindo as partidas iniciais do Campeonato Baiano, disputadas pelo time aspirtante. Pelas contas do clube, o camisa 7 atuou em 43 dos 63 duelos, ou seja, em 69,3%.
Já o atacante contabiliza todas as partidas disputadas pelo clube em 2021, chegando a um total de 43 atuações em 73 jogos, contabilizando 58,9%. “Rossi teve uma renovação automática no contrato.Ele informou ao clube que não desejava mais seguir em 2022. Estamos avaliando a situação jurídica“, disse o presidente, que deixou um recado.
Foto: Jhony Pinho/AGIF – O atacante alega que não cumpriu meta estabelecida em contrato
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“Só queremos no elenco quem queira estar aqui.Tem uma coisa que precisa unir todos os jogadores que é a vontade de estar aqui. A gente tem que ter um elenco com características diferentes complementares, e a gente entende que as características diferentes vão dar o resultado a partir da união de jogadores que queiram estar aqui“, adicionou.
O próximo passo do Bahia será tratar do tema juridicamente. “O contrato se renova automaticamente se atingida metas, que foram atingidas. Se as duas partes se manifestam para não renovar, o contrato não é renovado.Não existe contrato com ele hoje.Existe uma cláusula de renovação automática. Estamos avaliando juridicamente e também, principalmente, do lado anímico. Teremos que cobrar em 2022 que quem entre em campo queira entrar em campo peloBahia. Isso será determinante“, completou Bellintani.
