O Vasco parecia que estava cada vez mais próximo de entrar no grupo que garante a classificação para a elite na próxima temporada, em especial após a chegada de Fernando Diniz e Nenê, que haviam mudado a cara do time. Os resultados recentes, porém, dificultaram muito a vida dos cariocas, que agora precisam de um aproveitamento altíssimo, aliado a outros resultados, para garantir a participação na Série A em 2022.
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Depois de perder para o Guarani, com Germán Cano perdendo um pênalti, a equipe carioca acabou sendo goleada pelo Botafogo, dentro de São Januário, com uma atuação extremamente apática. Essaderrota do no clássico pode estar ligada ao psicológico dos jogadores, que estão pressionados para que o time volte a 1ª divisão do nacional.
Para Renê Simões, ex-técnico, o Cruz-Maltinoestava muito exposto e sem organização. Vale ressaltar que isso fez parte de toda a campanha do time no 2º escalão do futebol nacional, onde o acesso sempre foi tratado como prioridade. Ao analisar o rendimento apresentado, durante o programa “Os Donos da Bola”, na Band, o atual comentarista citou erros cometidos pela equipe.
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Derrota no clássico foi bastante sentida no Vasco.
“A gente escuta que o time estava em cima e em uma jogada que absolutamente precisa de organização defensiva não tem? Qual o valor de estar em cima? Nenhum. Precisa estar protegido. Se vai para cima, abre as costas. Houve falta de organização nos gols tomados, contra Guarani e Botafogo. Daí é lamentar. Já contra o CSA aconteceu também. Depois que teve um jogador expulso, não tinha mais jeito”, comentou. A crítica foi completada porRonaldo Castro, que deixou claro o fato dotime de Fernando Diniz ter sidosuperior nos momentos iniciais do jogo.
“O Botafogo estava tranquilo, se fechou, fez gols nos contra-ataques. Até tomar o gol o Vasco estava melhor, o goleiro do Botafogo fez duas grandes defesas, o Vasco estava em cima, mas o contra-ataque rápido matou o jogo. O Vasco entrou no desespero, teve lambança do lateral-direito, o que ele fez foi um negócio… Já tinha cartão amarelo, entrou no tornozelo do jogador do Botafogo. No segundo tempo, o Botafogo participou de um treinamento, tocou para lá e para cá. Vai meter cinco ou seis? Se força, faz”, ressaltou.
