A principal notícia do final de semana que agitou o ambiente no Flamengo foi a desistência oficial do clube em trazer de volta o lateral-direito Rafinha. O ala de 34 anos rescindiu com o Olympiacos, da Grécia, e retornou ao Brasil em busca de propostas. O Mengão sempre foi o plano A do ex-camisa 13 e as tratativas se arrastaram por mais um mês. No fim, o departamento financeiro do clube vetou a contratação.
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No último sábado (20), Rafinha polemizou no Instagram ao negar que o fracasso das tratativas se deu por conta de elevadas pedidas salariais. “Sei muito bem quais foram os motivos para não ter acontecido. Só deixando bem claro a questão financeira não foi o motivo”, escreveu o lateral, que prometeu se pronunciar publicamente sobre o tema nesta segunda-feira (22).
Neste domingo (21), todavia, o lateral queimou a largada. Emligação feita pelo ex-atacante Edilson, comentarista na TV Bandeirantes, Rafinha negou mais uma vez que o entrave tenha sido financeiro e acusou alguns ‘vice-presidentes’ de orgulho por conta da saída em 2020 para o futebol grego.
Rafinha não engoliu desculpa de fator financeiro para não ser aceito de volta no Flamengo (Foto:Allan Carvalho/AGIF)
“Quando as pessoas gostam muito, fazem por marra, birra, sentimento porque estão tristes porque saí no ano passado. Coisa que todo mundo está falando de financeira, não tem nada a ver. Algumas pessoas da Gávea, do financeiro, alguns vice-presidentes estão zangados por que saí. Saí porque quis, não estou chorando por nada”, disparou Rafinha em matéria reproduzida pelo site da ESPN.
O vice-presidente de relações externas, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, desafeto de Marcos Braz, teve seu nome pichado durante a semana nos muros da Gávea. O vandalismo pedia a saída do cartola e a contratação do lateral-direito, já que Bapfaz parte do chamado ‘Conselhinho’ do Flamengo.
Livre no mercado, Rafinha interessa a Grêmio e Atlético-MG, que agora têm caminho livre para negociar diretamente com o jogador.
