O Grêmio ficou no 0x0 com o Brasiliense, na tarde da última quinta-feira (10), e garantiu presença nas oitavas de final da Copa do Brasil. O duelo longe de casa, na Boca do Jacaré, em Taguatinga, no Distrito Federal, marcou o retorno do técnico Tiago Nunes e de alguns jogadores que estavam afastados por conta da Covid-19. Entre eles, Ferrreira, que ingressou na segunda etapa e foi quem chegou mais próximo de tirar o zero do placar.
A volta do atacante aos gramados ocorre em meio a muitas especulações nos bastidores. O Grêmio negocia a renovação contratual do camisa 11, de olho, principalmente, na baixa multa estabelecida no vínculo, o qual tem duração até 2023. O clube gaúcho, inclusive, colocou um prazo para avaliar o caso e tomar uma decisão.
"Estamos conversando. Algumas situações já foram postas na mesa mas não há nenhuma sinalização de conclusão ou sucesso. São conversas muito preliminares ainda. Não há como saber como serão concluídas. Recebemos propostas, vamos analisar até segunda-feira (14)", disse Romildo Bolzan Júnior em entrevista à Rádio Gaúcha.
"Vamos esgotar todas nossas possibilidades para melhorar a posição do Grêmio e a do Ferreira neste novo contrato, mas ainda não temos nenhuma luz de como vai terminar", adicionou o mandatário, que condiciou o aumento da multa rescisória ao desempenho de Ferreira dentro das quatro linhas, reconhecendo o potencial e a chance de um brilho cada vez maior ao longo da temporada.
A negociação é conduzida pela diretoria e o empresário Pablo Bueno, que já se envolveu em polêmicas recentes. O presidente gremista garante que não existem arestas entre as partes, relembrando a polêmica saída de Tetê, que nunca atuou entre os profissionais em Porto Alegre. No entanto, o mandatário apontou que não existe jogador insubstituível.
"O acordo sepultou qualquer situação de divergência que podia ter. O que acontece agora é um processo de negociação. Para mim não tem ressentimento, vamos procurar fazer o melhor, de modo que contemple o Grêmio. Se não for possível, paciência, a vida segue, ninguém é insubstituível", completou Romildo Bolzan.
