O brasileiro Neymar, camisa 10 do Paris Saint-Germain (PSG), da França, ainda segue muito ligado ao Barcelona. O atacante, que teve uma tentativa frustrada de voltar para a Catalunha na última temporada, ingressou na Justiça com uma ação contra o timeculé. A decisão, entretanto, não estava nos planos do jogador de 28 anos.
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
Na manhã desta sexta-feira (19), o jornalista Marcelo Bechler, do Esporte Interativo e Rádio Itatiaia, revelou que a cobrança de Neymar está relacionada ao bônus pela assinatura de contrato em 2016, quando o brasileiro renovou com o Barcelona. Apesar de ter cumprido apenas um dos cinco anos estabelecidos no novo contrato, o atacante queria receber integralmente o valor.
Veja também
Barcelona se movimenta e encaminha futuro de Messi no clube
Pelo acordo, Neymar ainda tinha cerca de 26 milhões de euros (cerca de R$156,81 milhões, na conversão atual) para receber. Entretanto, o brasileiro entrou com a ação cobrando€ 43,6 milhões (R$262,96 milhões) do Barcelona. O clube espanhol, então, resolveu processar o jogador, alegando se sentir enganado.
Foto: Divulgação
Em um comunicado à imprensa, o clube informou que venceu na Justiçae, além disso, ainda terá que ser indenizado. A decisão, que cabe recurso, obriga Neymar a pagar€ 6,7 milhões(R$40,41 milhões) ao Barcelona. Mesmo com o processo em andamento, segundo Bechler, isto não impediu o jogador de tentar um retorno em 2019 para atuar mais uma vez ao lado de Lionel Messi e companhia.
Na oportunidade, Neymar chegou a sugerir colocar € 20 milhões (R$120,62 milhões) do próprio bolso nas tratativas. Caso as negociações sejam retomadas, o valor da dívida poderia entrar em um novo contrato. Apesar disso, uma investida do Barcelona é vista como improvável. Os catalães tiveram uma grande diminuição de receitas por conta da pandemia.
Além disso, segundo o agente Wagner Ribeiro, o valor de mercado de Neymarserá de€ 160 milhões(R$964,98 milhões), estipulado pela FIFA.A entidade, através de uma norma, é a responsável por colocar o preço para quebra de contrato de atletas sem multa rescisória, caso não tenha acontecido nenhuma renovação em um período de três anos de vínculo.
