Miranda voltou a atuar no empate em 1 a 1 do Vasco da Gama frente ao Sport Recife, na Ilha do Retiro. Na ocasião, o zagueiro de ofício acabou sendo acionado por 45 minutos como lateral-direito. Suspenso até setembro deste ano, o jovem de 22 anos é formado nas categorias de base do Cruz-Maltino.
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De férias para começar a próxima temporada com tudo, o defensor separou um tempo para atender a reportagem do Bolavip Brasil e abriu o jogo durante a entrevista sobre os bastidores neste ano. O atleta respondeu tudo e topou falar sobre diversos assuntos, inclusive a maior preocupação dele.
“Minha preocupação maior era saber se eu voltaria bem fisicamente para ajudar meus companheiros. Graças a Deus consegui voltar bem e no final conseguimos o acesso”, conta Miranda, que ficou desde 2021 afastado dos gramados por decisão da Conmebol. O jogador vai além e revela o que fez para estar 100% na reestreia.
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Miranda
Ciente que o ambiente externo influencia demais no que acontece nas quatro linhas, o atleta expôs algumas das tarefas que fez para se manter bem fisicamente: “Me dediquei muito, contratei um analista de desempenho. Melhorei os aspectos que eu achava que poderia melhorar e treinei todos os dias”, revelou.
Com contrato até dezembro de 2023, Miranda até agora não foi procurado para deixar o Gigante da Colina e está dentro dos planos da 777 Partners. Nascido em Duque de Caxias e no “profi” do CRVG desde janeiro de 2020, o camisa 35 está avaliado pelo Transfermarkt em 600 mil euros (algo em torno de R$ 3,3 milhões na cotação atual).
Veja a seguir outros momentos da entrevista exclusiva de Miranda para o Bolavip Brasil.
Alguma equipe te procurou por empréstimo?
Não. No momento que eu estava parado, não.
Mudar tanto de treinador prejudicou o Vasco?
Não muito. É claro que cada treinador tem sua ideologia do jogo. É normal ter altos e baixos na competição, mas no final conseguimos nosso objetivo.
Com quem mais aprende no elenco?
Sem dúvidas é o nenê. Nenê é um atleta e uma pessoa fora da curva.
Há alguém que tenha feito a diferença (positiva e/ou negativa) em seu tempo no Vasco?
Nenê sem dúvidas mudou o ambiente e o nosso jogo. A experiência que ele tem pra controlar o ritmo de jogo é surreal.
Como é a sensação de ser lapidado na Base Forte?
Jogar no Vasco é um sonho de criança. Sou vascaíno, meu pai é vascaíno então sempre será uma honra vestir essa camisa. O Vasco, além de me formar como jogador, me formou como cidadão.
Qual seu maior ídolo no futebol?
Canavarro, Maldini e Thiago Silva. São minhas referências na posição.
