Atlético-MG e Flamengo se enfrentam na final da Supercopa no próximo domingo (20), às 16h, mas os bastidores já estão movimentados. A diretoria do clube mineiro acreditou que por ter conquistado o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil, poderia decidir o confronto no estádio do Mineirão. Os executivos acusaram a equipe carioca de ter sido beneficiada.
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O jornalista Mauro Cezar Pereira durante o ‘UOL News Esporte’, falou sobre a postura adotada pelos dirigentes do Galo sobre o confronto. Ele ressalta que a postura do clube mineiro é lamentável e tem como objetivo tirar o peso do confronto. “Acho essa situação bem constrangedora por parte do Atlético-MG, só reclama, é inacreditável, não é culpa do clube, mas de pessoas que falam pelo clube. Um clube grande, de grande torcida, campeão brasileiro, da Copa do Brasil, e reclama do local do jogo, reclama que vai ter menos torcida, reclama que o outro time reservou hotel primeiro”.
Conforme regulamento da CBF, as equipes precisam chegar no local da partida com uma antecedência de três dias, mas o Galo emitiu um comunicado afirmando que só chegará em Cuiabá na véspera da grande decisão. A diretoria do clube alega que não teria local disponível para os treinos, já a equipe rival reservou o CT do Cuiabá.
Foto: Pedro Souza / Atlético
“Até isso gerou reclamação, agora não tem campo para treinar, não é possível que não possa um horário treinar um time, outro horário treinar o outro time. Em vez de falar dos jogadores, dos astros de dois ótimos times, a gente fica aqui falando dessas patacoadas de cartolas, negócio muito old school no pior sentido, da velha cartolagem brasileira que roubava as atenções nas semanas dos grandes jogos”.
“Repito, não acho que seja um problema do clube, mas de alguns personagens que parecem querer holofote e fazer média com o torcedor do Galo, isso é um modelo meio Eurico Miranda, que fazia muito isso lá nos anos 80”, finalizou Mauro.
