Mancha Verde se reúne com líderes do elenco e promete apoio ao Palmeiras em toda temporada; Luxa já classificou a torcida como "a mais violenta do Brasil"

Após um ano rodeado de críticas, o Palmeiras inicia 2020 de uma forma diferente. O encontro entre líderes do elenco e a Mancha Verde, principalorganizada do clube, marcou o começo de um novo projeto, sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. Por meio das redes sociais, a uniformizada declarou abertamente apoio ao time até o final da temporada. Felipe Melo, Bruno Henrique, Dudu e o novo técnico do Verdão compareceram a reunião, que aconteceu na tarde desta sexta-feira, 10 de janeiro.

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Foto tirada no momento do encontro

“A conversa foi muito produtiva, pudemos explanar o nosso sentimento, nossa indignação e a nossa visão sobre diversos fatos ocorridos no passado. Além disso, falamos, também, sobre a situação atual do time e ouvimos o que eles tinham a nos dizer.Por fim, entendemos, também, que hoje começa um novo trabalho, um novo ciclo com o nosso treinador Vanderlei Luxemburgo, e a equipe terá total apoio, como de costume.Lavamos toda a roupa suja que tínhamos que lavar”, comunicou a diretoria daMancha Verde, em um trecho da nota enviada à imprensa.

Em outros tempos, quando foi treinador do Santos, Luxemburgo chegou a colocar a torcida Alviverde entre as mais violentas do país. Em certa ocasião, Vagner Love, que defendeu o Palmeiras em duas passagens, foi agredido na saída de um banco e o técnico se pronunciou sobre o fato. O treinador também chegou a ser agredidopela torcida em outra oportunidade no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

“A Mancha vem há anos com esse comportamento. Quando eu estava no Bragantino, vi um cara morder e quebrar um cachorro no meio. Vi pegarem a bicicleta de um torcedor e levarem para dentro do ônibus. Também pegaram uma moto e jogaram dentro de um lago. Essas são as características dessa torcida. A organizada mais violenta é a do Palmeiras, que sempre matou e pegou jogadores”, afirmou o velho conhecido da Academia de Futebol na época.