Vanderlei Luxemburgo foi, por bastante tempo, o principal treinador do futebol brasileiro. No entanto, o “pôfessor” acumulou fracassos e acabou encostado na galeria dos principais técnicos do país. Nesta temporada, o comandante ganhou uma grande chance após fechar com o Palmeiras. Um elenco que tem a capacidade de conquistar grandes títulos e, assim, Luxa voltar ao topo.
Durante entrevista ao portal UOL Esporte, Vanderlei falou sobre sua carreira, respondeu as críticas da imprensa e seu objetivo no Verdão. De acordo com o treinador, ele nunca foi ultrapassado e esse rótulo foi criado sem nenhum embasamento na sua carreira.
“Não tem isso de atrasado. Tecnologia e métodos de trabalho sempre foram coisas que eu usei e inovei. Tática também não é uma novidade. Tem gente que pega o que eu falo para usar contra mim, mas futebol é mais complexo. Tem o fator humano. Tem o dia a dia. Mas quando querem rotular alguém, usam a mesma coisa. Sobre o que eu ainda acho atrasado? Talvez a concentração. Mas aqui no Brasil é difícil de acabar com ela. É cultural”, explicou o técnico.
O comandante palmeirense também ressaltou que não voltou ao Alviverde para dar a volta por cima. Segundo o próprio, o convite foi aceito porque ele está obcecado em conquistar os títulos que ainda não ganhou: a Copa Libertadores da América e o Mundial Interclubes. Ainda segundo o comandante, reforços serão contratados e, Dudu com ele,precisa apenas ficar mais focado em fazer gols para voltar a Seleção Brasileira.
“Não voltei ao Palmeiras por isso (provar algo). (Voltei) Para ganhar o que eu ainda não ganhei: a Libertadores e o Mundial. Meu objetivo não tem data. Mas tenho motivação, e o Palmeiras não me contratou para menos. Estamos no Palmeiras. Pensamos no Palmeiras. O Dudu, por exemplo, precisa querer fazer mais gols. Precisa voltar a pensar em Seleção Brasileira. Comigo ele vai voltar à Seleção. O clube está com uma política diferente de contratações neste ano, mas posso garantir que o torcedor terá um time reforçado. Agora ou no meio do ano. Estamos trabalhando em silêncio”, completou.
