O Santos venceu mais uma na Copa Libertadores da América e caminha a passos largos para conseguir classificação ao mata-mata da competição internacional. O time santista não fez uma grande partida diante do Delfín, mas conseguiu ganhar por 1 a 0 na Vila Belmiro, com os portões fechados. O resultado deixou o Peixão com seis pontos em dois jogos e favorito a ficar em primeiro lugar nesta fase de grupos.
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
Na saída do gramado, Lucas Veríssimo fez uma forte cobrança ao presidente José Carlos Peres e, mesmo com a renovação encaminhada, o atleta não poupou críticas da forma como as conversas aconteceram no passado. O defensor tem proposta do Atlético-MG e a informação da imprensa mineira é que Sampaoli vem fazendo força nos bastidores para contratar o jogador.
Incomodado com toda essa situação, Jesualdo Ferreira também falou sobre o tema e deixou um recado para os dirigentes do Peixe: que não vendam um dos seus atletas mais importantes da equipe. Na avaliação do treinador português, seria uma perda muito grande se o zagueiro fosse negociado e, isso, prejudicaria muito a sua forma de jogo para colocar um outro defensor na posição.
“Para ter dito isso, da forma que disse, é porque sente lá dentro e é bom que o presidente tente resolver da melhor forma. E a melhor é continuar no Santos, motivado. Ficou fora muito tempo, jogou só a sétima partida, tem recuperado jogando, deveria treinar mais. Mas da forma como ele se portou até agora, se isso acontecer seria uma perda muito grande para o clube e para a equipe”.
O comandante ressaltou novamente a importância de Veríssimo no clube.
“A questão que o Lucas expôs publicamente… Deve ter suas razões e precisa ser resolvida indiscutivelmente. Que seja resolvido a favor da continuidade. Se eu vou intervir ou não, treinador dá opinião e faz força. Farei, mas de forma elegante, respeitando o que são as opiniões do jogador e do clube. São situações que acontecem muitas vezes, principalmente no futebol brasileiro, onde se pode transferir por quase um ano. Episódios vão acontecer, instabilidade permanente”.
