Fernando Prass relembra conquista da Libertadores do Palmeiras e revela frustração em não ter vencido a competição pelo clube como jogador: “Fica aquele gostinho”

O Palmeiras, que não tem um prazo para voltar a jogar pelo Campeonato Paulista após o empate contra o São Bento por 1 a 1, na última quarta-feira (24), agora se prepara para os duelos da Recopa Sul-Americana contra o Defensa Y Justicia, da Argentina e para a Supercopa do Brasil contra o Flamengo. Os três duelos acontecerão nos dias 7 e 14 de abril contra os argentinos, enquanto que o embate com o rival carioca será dia 11. A boa notícia é que Abel Ferreira deve estar de volta à Academia de Futebol nos próximos dias.

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Se entre os jogadores, comissão técnica e diretoria, a ordem é virar a página, além dos torcedores, alguns ídolos recentes ainda não esqueceram o título da Copa Libertadores conquistado pelo Alviverde sobre o Santos. Desta vez, quem relembrou o feito do time de Abel Ferreira, foi o recém-aposentado Fernando Prass.

Em entrevista para o Uol Esporte, Prass não escondeu uma ponta de frustração ao comentar o fato de ter deixado o Palmeiras sem ter tido a chance de conquistar o título da Copa Libertadores. No entanto, por viver dentro do clube por 7 anos, soube o quanto era importante a conquista da América para a instituição, revelando ter torcido muito para o Verdão diante do Santos.

Fernando Prass em ação pelo Palmeiras. Foto: César Greco/Palmeiras

“Eu vi de dentro essa situação toda, essa obsessão, essa vontade, essa gana de ganhar. Não é fácil ganhar uma Libertadores, né? Graças a Deus, o Palmeiras conseguiu vencer. Eu, de fora, torci muito até porque eu tenho muitos amigos lá dentro, desde funcionários até jogadores, e sabia o quanto era importante para eles. Mas é claro que fica aquele gostinho, né? O Dudu deve sentir isso também de ter tentado várias vezes e não ter conseguido e agora conseguiu. Mas é um sentimento de muita felicidade”.

Junto com Dudu, Fernando Prass foi um dos nomes que ajudaram o Palmeiras a voltar ao protagonismo no futebol brasileiro e sul-americano. Pelo Palestra, atuou em 260 partidas e marcou o gol do título do Alviverde na Copa do Brasil em 2015.