Após a confirmação do título do Cruzeiro na Série B, agora a briga na divisão é pelas últimas vagas para o acesso. O Grêmio chega forte na disputa para voltar à elite do futebol nacional, mas alguns jogos recentes geraram críticas da torcida. A derrota para o Sampaio Corrêa, na última sexta-feira (30), veio como umbalde de água fria na tentativa de embalar uma boa sequência na equipe.
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
Quem se mostrou muito frustrado ao ver o Grêmio perder para o Sampaio Corrêa foi o ex-presidente do Clube Luiz Carlos Silveira Martins. Conhecido popularmente como Cacalo, o antigo dirigente do Tricolor não aprovou a postura do time gaúcho. Segundo ele, além do Imortal ter apresentado um futebol insuficiente contra um adversário sem expressão, faltou “reação” para o Grêmio.
“Não posso apagar a má atuação e a fragilidade da equipe que foi derrotada pelo Sampaio Corrêa, na sexta-feira (30) à noite, em São Luís. Com todo o respeito ao adversário do Maranhão, mais uma vez é injustificável a derrota do modo como novamente aconteceu. Agora, na minha ótica, faltou capacidade de reação ou de indignação. Pareceu que a equipe esteve anestésica, em razão das dificuldades de marcar mais um golzinho”, analisou Cacalo.
Agif/Pedro H. Tesch – Partida de Kannemann agradou Cacalo
Apesar da derrota, Cacalo elogiou a partida feita por Kannemann. O zagueiro é um xodó da torcida do Grêmio, o que fica evidente na fala do ex-presidente do Clube. Outra coisa que o dirigente fez questão de exaltar foi o trabalho de Renato Portaluppi, a quem ele reserva confiança e torcida por um possível acesso à Série A do Brasileirão.
“O lado positivo, como sempre, foi a atuação de Kannemann, um gigante na área gremista. Isso que estava sem jogar há alguns meses, depois de um longo período se recuperando de uma lesão. Nós, gremistas, estamos tristes com mais uma derrota fora de casa. Mas seguimos acreditando na equipe de Renato Portaluppi, pois, enquanto houver vida, há esperança”, exaltou Cacalo.
