A novela envolvendo as cobranças do Ceará sobre o Palmeiras, no que diz respeito aos valores que deveriam ser repassados dos paulistas ao clube nordestino por conta das transferências de Arthur Cabral, ganhou mais um capítulo. Depois da transferência do centroavante para a Fiorentina, da Itália, na última janela, o Vozão voltou a “puxar a orelha” do alviverde, mas ainda não obteve resposta.
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A negociação recente do atacante envolvendo o Basel, da Suíça, com a equipe italiana foi de cerca de R$ 92 milhões. O Palmeiras, por sua vez, tinha um acordo de 30% de mais valia com os suíços, ou seja, receberia esse percentual do lucro da operação. A direção do alvinegro cearense diz que vai esperar uma resposta da cúpula palmeirense até o final do mês, mas já mostra sinais de paciência esgotada com a situação.
No acordo de mais valia feito pelos paulistas, o Ceará entende que deve receber metade deste valor. Dessa forma, no total das operações, seriam R$ 12 milhões que o clube nordestino teria a receber, já incluindo a porcentagem de 2,6% vinda do Mecanismo de Solidariedade da FIFA, que rende aproximadamente de R$ 2,2 milhões. O presidente do clube, Robinson de Castro, deu um ultimato em contato com o Jornal Diário do Nordeste.
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“Há um prazo para a resposta. Notificamos e pedimos o dinheiro do Ceará. Vamos aguardar esse mês, não sei se o Palmeiras vai responder, mas vamos cobrar a dívida. Se não responder, vamos usar outros meios para cobrança”, afirmou o mandatário cearense. Segundo ele, o alvinegro poderá entrar na Justiça para cobrar os valores do Palmeiras e travar uma briga burocrática, caso a situação se faça necessária.
