A diretoria do Palmeiras segue tentando resolver os problemas com atletas encostados e sem espaço no atual elenco. Fabiano, por exemplo, treinava em horários alternativos na Academia, apenas aguardando uma definição sobre seu futuro. O Verdão conseguiu acertar a rescisão de contrato do lateral há algumas semanas e ainda busca resolver mais situações. Se desfazer de jogadores “descartados” é fundamental para economia do clube.
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
Assim como em outras equipes, os cofres alviverdes também foram prejudicados pela pandemia da Covid-19. Vender atletas que não fazem parte dos planos de Vanderlei Luxemburgo pode ajudar no fechamento de contas no final do ano. O dinheiro economizado pode resultar tanto na arrecadação da venda como nos salários que eventualmente deixarão a folha do Palmeiras. Miguel Borja, principal alvo de críticas por parte da torcida, pode ter sido situação definida nos próximos meses.
De acordo com informações do Esporte Interativo, o empresáriode Borja notificou o Palmeiras a respeito do interesse do Besiktas-TUR no atacante. Os diretores alviverdes não descartaram um possível negócio, visando uma eventual venda do colombiano. Agora, resta esperar uma oferta oficial do clube turco para as partes discutirem sobre valores. Segundo estatísticas do site Transfermarkt, Borja está avaliado em € 3,2 milhões de euros (pouco mais de R$ 19 milhões na cotação atual).
Foto: Getty Images
O centroavante se destacou como uma das contratações mais caras da história do Palmeiras: em 2017, o clube adquiriu 70% dos direitos econômicos de Borja por 10,5 milhões de dólares (R$ 33 milhões na época). O Verdão bateu o pé diante da insistência do jogador em atuar pelo seu time do coração, na Colômbia, e o emprestou sem cobrar a transação até 31 de dezembro de 2020. Sua saída foi intensamente comemorada pelos torcedores palmeirenses.
Borja chegou ao Palmeiras badalado após uma excelente Libertadores com o Atlético Nacional, time campeão da edição de 2016. Ao longo de 2017 e 2018, o colombiano acumulou atuações irregulares, tempo na reserva e irritação por parte da torcida. No total, o atacante atuou em 112 jogos pelo Alviverde, marcando 36 gols. Com Luiz Adriano em alta e outros atacantes no radar, sua permanência no Maior Campeão do Brasil é improvável.
