Mohamed Salah tem sido um dos grandes nomes do futebol mundial na atual temporada do futebol europeu. Artilheiro e líder de assistências do Campeonato Inglês em 2021-22, o egípcio se consolidou com a camisa do Liverpool e no cenário das grandes competições há alguns anos, mas parece ter atingido o ápice do seu futebol nos últimos meses.
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Além do destaque em campo, Salah deu uma declaração importante nas discussões recentes quanto à vacinação dos atletas na Europa. Em vista da ameaça de uma nova onda de casos de COVID-19 em alguns países do Velho Continente, voltou à tona a necessidade de a população se proteger por meio da vacinação. E o atacante, que foi vacinado, não hesitou em se posicionar a favor dessa medida, em entrevista à MBC Masr TV, do Egito.
“(Os responsáveis pela produção das vacinas) são médicos que trabalham e estudam medicina há anos. Se eu dissesse que isso é errado, seria como qualquer pessoa na rua corrigisse o meu jeito de jogar. Os médicos e a OMS disseram que sim, então temos que segui-los”, comentou o atacante, que é o grande nome da Premier League nos primeiros meses de temporada.
Salah testou positivo para o coronavírus em novembro de 2020, quando ele esteve no casamento do seu irmão, no Egito. Com o resultado do teste, o camisa 11 ficou isolado por 10 dias e, posteriormente, voltou a treinar com a equipe. No período, ele perdeu uma partida do Campeonato Inglês.
Foto: Chris Brunskill/Getty Images – Salah é o atual artilheiro da Premier League, com 13 gols, e o líder de assistências, com 9 passes para gol; somando todas as competições, o egípcio tem 20 gols e 9 assistências em 21 jogos
Diferente de Salah, alguns outros jogadores optaram por não tomar a vacina. No Bayern de Munique, por exemplo, os atletas que não foram vacinados acabaram multados e afastados de partidas importantes da equipe. Entre eles, estava o meio-campista Joshua Kimmich, que ameaçou até mesmo entrar na Justiça contra o Clube por conta da medida de punição.
Com o aumento dos casos em muitos países, além da ameaça da variante Ômicron, parte da Europa passou a se resguardar e até mesmo organizar um novo período de restrições nos ambientes abertos, além de aplicarem políticas mais punitivas às pessoas que não aceitarem tomar as vacinas.
