As pioneiras e as heroínas do início
Nos primeiros anos da Seleção em Copas, nomes como Elane e Tânia Maranhão foram cruciais. Elane, por exemplo, entrou para a história em 1991 ao marcar o primeiro gol da Seleção Brasileira em Mundiais, contra o Japão.
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Já Tânia Maranhão foi um verdadeiro alicerce defensivo, sendo titular na histórica campanha do vice-campeonato mundial em 2007, quando o Brasil encantou o mundo com um futebol ofensivo e competitivo.
Ambas enfrentaram contextos difíceis, com pouco investimento no futebol feminino, mas mostraram dedicação e talento. Suas atuações abriram caminho para futuras gerações e provaram que a zaga também pode brilhar.
A nova geração que assumiu o protagonismo
Com a evolução do futebol feminino no Brasil, novas defensoras começaram a ganhar espaço e protagonismo. Uma das mais notáveis é Mônica Hickmann, que esteve presente em três edições de Copa (2015, 2019 e 2023) e se destacou pela inteligência tática e serenidade com a bola nos pés.
Tania Maranhão comemora vitória da Seleção e conquista da medalha de prata no Pan de 2011. Foto: Reprodução/redes sociais
Já Érika, além da versatilidade atuando como atacante, volante e zagueira, mostrou liderança e solidez nas Copas de 2011 e 2019. Rafaelle Souza, capitã da equipe nos últimos ciclos, é sinônimo de presença. Com uma leitura de jogo apurada e um senso de posicionamento refinado, ela foi destaque na defesa brasileira em três Copas consecutivas.
Presente promissor e agenda da Seleção
A Copa do Mundo de 2023 revelou mais talentos defensivos para o Brasil. Antônia Silva, que atua como zagueira e lateral-direita, se destacou pelo tempo de bola e pela força física. Sua atuação sólida rendeu elogios e abriu portas para mais oportunidades.
Além dela, Tarciane vem despontando como uma das grandes promessas da defesa brasileira. Em 2024, foi titular nas Olimpíadas de Paris e teve um desempenho tão sólido que apareceu entre as melhores jovens do mundo, ficando em 23º na Bola de Ouro.
Infelizmente, Antônia sofreu uma lesão grave durante os Jogos de Paris e precisou se afastar, mas sua contribuição foi fundamental na fase de grupos. A dupla com Tarciane promete ser um pilar para o futuro da Seleção.
Agenda da Seleção
A Seleção Brasileira Feminina volta a campo no dia 30 de maio, às 21h30, contra o Japão, em amistoso na Neo Química Arena. Será mais uma chance para as defensoras mostrarem que o Brasil continua bem protegido lá atrás.
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