Competição reafirma protagonismo no cenário nacional
O Campeonato Paulista Feminino de 2025 reforça sua posição como o estadual mais rentável do futebol feminino no Brasil. Com mais de R$ 3 milhões distribuídos em premiações, a competição consolida um modelo que valoriza clubes e atletas, ampliando sua relevância no calendário esportivo. O campeão levará R$ 840 mil, enquanto o vice ficará com R$ 350 mil, valores que superam os de outros torneios regionais.
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Nesta edição, a Federação Paulista de Futebol (FPF) movimenta mais de R$ 8 milhões, investimento que inclui não apenas as premiações, mas também custos fundamentais. Entre eles, arbitragem, antidoping, operação de jogo e serviços médicos, como a presença de ambulâncias em todas as partidas. Esse aporte financeiro demonstra um planejamento estruturado, que busca elevar o nível competitivo e dar mais segurança às equipes envolvidas.
Para Kin Saito, diretora de futebol feminino da FPF, o Paulistão Feminino é reflexo de uma construção coletiva que vai além das quatro linhas. “O sucesso do Paulistão Feminino Sicredi é fruto do comprometimento dos clubes em melhorar a gestão interna, dos nossos parceiros comerciais em inovar ativações, dos detentores de transmissão em ampliar a visibilidade, e da própria FPF em construir os caminhos para um futebol feminino mais potente”, afirmou a dirigente.
Paulista feminino. Foto: Fernando Roberto/RB Bragantino
Campeões históricos e marcas expressivas
O Paulistão Feminino tem uma história de equilíbrio e tradição, com diferentes clubes conquistando destaque ao longo das décadas. Corinthians, Santos e Juventus lideram a lista, com quatro títulos cada. Logo atrás aparecem São José, Palmeiras, Botucatu e Ferroviária, com três conquistas. Essa diversidade de campeões reforça a competitividade e a força regional do torneio, que se tornou referência no país.
Nos últimos anos, Corinthians e Palmeiras têm se consolidado como protagonistas do estadual. O Timão venceu em 2019, 2020, 2021 e 2023, reafirmando sua hegemonia recente. Já o Palmeiras levantou a taça em 2022 e 2024, confirmando sua ascensão no cenário feminino. Com isso, a rivalidade entre os clubes paulistas ganha ainda mais relevância dentro do futebol nacional, atraindo público, patrocinadores e maior visibilidade midiática.
O Santos, com títulos em 2007, 2010, 2011 e 2018, e o Juventus da Mooca, que brilhou nos anos 1980, representam a tradição do futebol feminino no estado. São conquistas que marcaram gerações e abriram espaço para o crescimento da modalidade. Esses feitos históricos mostram como o torneio também desempenha papel essencial na preservação da memória esportiva.
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O futuro do estadual mais forte do Brasil
Com investimentos crescentes, premiações valorizadas e clubes cada vez mais estruturados, o Paulistão Feminino tende a manter sua condição de principal torneio estadual do país. A soma de tradição, competitividade e visibilidade faz da competição uma vitrine para talentos emergentes e um espelho para outras federações. Assim, o campeonato não apenas celebra conquistas, mas projeta um futuro promissor para o futebol feminino brasileiro.
