Colocou a boca no trombone!
O empate entre Fluminense e Vitória neste domingo (20) ficou marcado por mais uma grande polêmica envolvendo a arbitragem. Após a partida, o técnico Renato Gaúcho não poupou críticas à atuação do VAR, especialmente por conta de um possível pênalti não marcado em Jhon Arias durante o segundo tempo.
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Na entrevista coletiva, Renato se mostrou bastante incomodado com a decisão da equipe de arbitragem. “Estamos aqui todo ano discutindo isso. Sempre tem um clube sendo prejudicado por causa de erros que simplesmente não mudam”, afirmou o treinador do Fluminense.
Fala, Renato!!
Ele destacou que entende falhas em lances rápidos quando não há auxílio tecnológico. “Se não existisse o VAR, e o árbitro tivesse que decidir no instante, tudo bem. É ser humano, pode errar. Mas com o VAR, o que aconteceu hoje é inaceitável”, criticou.
Sobre o lance em Arias, Renato foi direto: “Aquilo foi um pênalti escandaloso. Não tinha ninguém obstruindo a visão. E o árbitro de vídeo não chamar o de campo para revisar? Não dá para aceitar isso. É algo que foge da lógica.”
Apesar de se declarar a favor da tecnologia no futebol, o técnico destacou que a forma como ela é utilizada tem atrapalhado mais do que ajudado. “Eu sempre falei que o VAR veio para melhorar o futebol. Mas, do jeito que está, está prejudicando. E o pior: são sempre os mesmos erros.”
MG – BELO HORIZONTE – 27/11/2024 – BRASILEIRO A 2024, CRUZEIRO X GREMIO – Renato Gaucho tecnico do Gremio durante partida contra o Cruzeiro no estadio Mineirao pelo campeonato Brasileiro A 2024. Foto: Gilson Lobo/AGIF
Renato utiliza metáfora para falar sobre o VAR
Renato ainda usou uma metáfora forte para ilustrar sua revolta com os operadores do VAR. “A CBF entrega uma Ferrari na mão do Stevie Wonder. Essa é a realidade. Porque não dá para entender como alguém não vê um lance tão claro como aquele”, disparou.
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Por fim, o técnico questionou a formação da comissão de arbitragem da CBF. “Hoje temos um brasileiro, um argentino e um italiano na comissão. Eu me pergunto: por que não só brasileiros? Será que os nossos profissionais são incapazes de entender as regras do jogo?”, finalizou Renato, visivelmente indignado.
