Greenleaf responde às críticas e promete melhorias
O clássico Fla-Flu do último sábado (08/02) foi marcado por fortes críticas ao estado do gramado do Maracanã. Com a grama irregular e áreas danificadas, atletas de ambos os times se queixaram das condições do campo, o que atrapalhou o desempenho nas jogadas e causou lesões, como a de Thiago Silva.
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Agora, a empresa Greenleaf, responsável pela manutenção do gramado, se pronunciou em entrevista ao Globo Esporte, se defendendo e explicando que o gramado do Maracanã é híbrido, ou seja, composto por uma mistura de grama natural e sintética. Cerca de 10% da superfície do campo é feita com fibras sintéticas, costuradas a cada dois centímetros de grama natural.
Para resolver os problemas, anunciou que iniciará um processo de descompactação do gramado, com a aplicação de camadas de resina no início da temporada. A promessa é que o campo se torne mais macio e adequado para as partidas da competição.
Fluminense já enfrentou problemas com o gramado em edições anteriores do Fla-Flu
O Fluminense não é um estranho quando se trata de problemas com o gramado do Maracanã. Em 2024, antes de um Fla-Flu, o campo apresentava condições similares de desgaste, com áreas danificadas que dificultavam a prática do futebol.
Naquela ocasião, o clube, junto com o Flamengo, tomou medidas corretivas, como a aplicação de adubo e o ajuste da altura da grama de 19 para 21 milímetros.
Guga jogador do Fluminense disputa lance com Bruno Henrique jogador do Flamengo durante partida no estadio Maracana pelo campeonato Carioca 2025. Foto: Alexandre Loureiro/AGIF
Além disso, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, sugeriu que uma possível solução para os recorrentes problemas do gramado seria a diminuição do número de jogos no Maracanã, dando mais tempo para que o campo se recupere e possa atender às exigências de um jogo de alto nível.
Repercussão entre os torcedores tricolores
A torcida do Tricolor Cacioca também se manifestou nas redes sociais, especialmente no X, onde muitos expressaram sua indignação com a situação do campo: “Gramado de m… desde o início dessa empresa e nada muda” e “Será que os gramados da Europa são assim?” e “Colocar resina sobre a grama? Não tem fiscalização?”
A insatisfação foi clara: muitos acreditam que a empresa não tem feito o suficiente para melhorar as condições do campo, e há uma pressão crescente para que sejam feitas mudanças mais significativas no gramado, algo comparável aos padrões de qualidade vistos em clubes europeus.
Próximo jogo do Fluminense: Hora de reagir
O próximo compromisso do Fluminense será no dia 16 de fevereiro de 2025, contra o Nova Iguaçu, às 16h, também no Maracanã. O time ocupa a nona posição no Campeonato Carioca e busca a classificação para as semifinais da Taça Guanabara.
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Após o empate sem gols contra o rubro-negro, os tricolores esperam ver uma recuperação não só na tabela, mas também nas condições do campo. O próximo confronto pode ser crucial para retomar a confiança da torcida e a sequência de bons resultados na competição.
