“Durante o treino, os jogos a gente fica p. da vida”; Allan não esquece passagem pelo Fluminense e abre o jogo sobre relação com Diniz

Allan e Fernando Diniz trabalharam juntos no Fluminense em 2019. Hoje em clubes rivais no Brasileirão, o volante lembra como foi a convivência com o treinador na época em que passou pelo Tricolor das Laranjeiras. Em entrevista ao programa Resenha do Galinho, com Zico, ídolo rubro-negro, Allan afirmou que ainda acompanha Diniz que mantém contato com o ex-treinador.

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“Eu tenho muito a agradecer a ele, não é puxando o saco, já puxando, inclusive até quando ele foi anunciado que ia ser o treinador da Seleção, eu acompanho ele demais, então sempre nas conquistas dele, eu sempre mando mensagem, enfim quando estão batendo nele eu mando mensagem também, mas dessa vez eu falei ‘ah não vou mandar não senão ele vai achar que eu tô forçando, vou deixar ele quando eu encontrar ele eu dou os parabéns’, mas enfim eu tenho muito a agradecer ele, minha carreira eu posso dizer com toda certeza que eu só cheguei hoje onde eu tô por conta dele que foi um período difícil quando eu voltei para o Brasil, até pensava em parar, porque as coisas não estavam acontecendo, eu não tava conseguindo desempenhar o futebol lá fora, e não jogava, nem nos jogos eu ia no último ano pelo Frankfurt. E aí cara fiquei mal mesmo. E aí eu voltei para o Fluminense falei ‘ ah é minha última chance né velho”, recordou.

Allan ainda que Diniz mudou seu posicionamento em campo, além de ter dado contribuição em sua vida extracampo. “Eu era segundo volante e ele me colocou de primeiro e me ajudou em todos os aspectos dentro de campo e fora de campo. Um cara que eu sou fã, baita cara. Eu acho que todos os jogadores tinham que passar por ele no futebol, conhecer ele, e só tenho que agradecer ele”, declarou.

O volante que atualmente defende o Flamengo, destacou a relação que Diniz mantém com os jogadores e ainda recordou um momento vivido com o treinador. “Tem uma história muito engraçada aqui com ele. Foi na época que ele saiu do Fluminense, foi para o São Paulo e estava terminando um Brasileiro, eu estava no Fluminense ainda e eu tive uma discussão boba assim com a minha esposa, e aí ele me liga e eu tipo ‘ Diniz?’, aí atendi e ele ‘como você tá?’ e eu ‘ tudo bem professor. E você?’ foi bem na época que ele deu aquela arrancada né, e aí ‘pô, tá legal aí o trabalho e tal, mas vamos conversar de futebol’, ele adora conversar de futebol, aí ele pegou e falou assim: ‘e aí como tá a família? Tá tudo bem?’ e eu falei: ‘tá tudo bem’ e ele falou ‘largar mão de ser mentiroso, rapaz’. E tipo ele lá no São Paulo, qual o motivo dele fazer isso né? Para você ver que ele trata todo mundo como se fosse filho dele.”, contou.

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Apesar de lembrar do papel paternal de Diniz como conselheiro, as broncas do treinador não ficaram esquecidas. ” Ele dá bastante (esporro), mas tudo isso é para o nosso bem. Durante o treino, os jogos a gente fica p. da vida, porque ninguém quer receber dura, mas ele faz para o bem do jogador, do ser humano”.