Novela Claudinho: Flamengo e Palmeiras ‘usados’ pelo staff e o Zenit
Diferentemente do que ocorreu em janelas passadas, desta vez o Flamengo não entrou em contato com o Zenit, da Rússia, e o staff do meia Claudinho. O jogador de 27 anos fechou sua transferência para o futebol do Catar nesta terça (21).
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Claudinho e o Zenit tinham um acordo alinhado com o Palmeiras, de Leila Pereira, que já tinha iniciado a fase de troca de documentos. Só que, de última hora, o empresário do meio-campista avisou da mudança de planos.
O fracasso do Palmeiras nas tratativas fez a própria Leila revelar os detalhes da negociação. “Entramos em acordo com o Zenit, e o Claudinho aceitou a nossa proposta. Eu mesma conversei por telefone com o jogador, que, por duas vezes, deu a sua palavra de que viria para o Palmeiras. Ele me disse que não queria jogar no Catar”, disse a cartola ao Globo Esporte.
Palmeiras esteve alinhado com Claudinho, mas jogador mudou de ideia no último instante
Em seguida, Leila Pereira deixou claro que a quebra de confiança do atleta e de seu procurador foram determinantes para o insucesso. “Fizemos uma ótima oferta, tanto que o jogador a aceitou. Mas o futebol é assim mesmo. Nenhum atleta é maior do que a Sociedade Esportiva Palmeiras”.
As tratativas lembraram as do Flamengo, que buscou a contratação de Claudinho em 2023 e 2024. No primeiro ano, o CRF formalizou uma oferta de 15 milhões de euros. O Zenit, então, recusou.
Claudinho deixou Zenit e se acertou com o Al-Sadd, do Catar, nesta terça-feira – Foto de Clive Rose/Getty Images
No ano passado, o Flamengo aumentou as cifras e ofereceu 18 milhões de euros ao Zenit. Os russos pediram 20 milhões de euros e o clube carioca, então, se retirou das tratativas.
Marcos Braz resolveu soltar os cachorros contra Claudinho e seu empresário
Presente nas negociações, o ex-vice de futebol Marcos Braz ressurgiu nas redes sociais nesta terça para comentar sobre o insucesso do Palmeiras com o Zenit por Claudinho. No fim, o atleta defenderá o Al-Sadd, que ofereceu um salário 3x maior do que a oferta alviverde.
O ex-dirigente do CRF não poupou as palavras para alfinetar a conduta dos russos e também do staff do atleta. “Sempre isso…Eles devem achar bonito, acertam e depois correm”, ironizou Braz.
