Zé Celso Martinez Corrêa, renomado dramaturgo, ator e diretor de teatro, falecido aos 86 anos nesta manhã (06), teve seu viúvo, Marcelo Drummond, relatando nesta quinta-feira (06) os momentos tensos vividos durante o incêndio que ocorreu no apartamento do casal, localizado no bairro Paraíso, Zona Sul da capital paulista.
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“Eu caí, alguém me acordou porque eu cheguei a desmaiar, de certa forma, da fumaça. Alguém me acordou, a gente saiu. Fui para o corredor, para o hall de entrada do apartamento, um vizinho apareceu e trouxe o Zé junto com o Vitor [Rosa, que também estava no apartamento] e o Zé falava ‘abre a janela, abre a janela’. E eu falei: ‘já está aberta’. Eu segurei as duas mãos dele e ele botou a perna em cima de mim”, disse Marcelo, sem esconder as lágrimas, em entrevista ao GloboNews.
Em seguida, o viúvo de Zé Celso contou como aconteceu o resgate do artista. “A gente puxou, o Zé deitou no chão. Eu mesmo não aguentei, deitei um pouco. Depois de saírem do apartamento, Zé recebeu os primeiros socorros. Aí chegaram os Bombeiros e foi o último momento que eu vi o Zé“, lamentou o ator.
Viúvo de Zé Celso, Marcelo Drummond está no velório, no Teatro Oficina, em SP, e faz um relato emocionado dos últimos momentos junto do dramaturgo, durante o incêndio que aconteceu no apartamento dele. ➡ Assista ao #GloboNewsMais COM SINAL ABERTO: glo.bo/39WjXAu
Zé Celso teve quase metade do corpo atingido pelas chamas, o que ocasionou queimaduras de segundo grau. Ele foi internado na manhã de terça (04) na UTI do Hospital das Clínicas, em São Paulo, permanecendo sedado, entubado e respirando com a ajuda de aparelhos. O velório do diretor, um dos mais importantes do teatro brasileiro, acontecerá no Teatro Oficina ainda hoje.
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