Elogios ao primeiro capítulo de Renascer

A estreia do remake Renascer, da Globo, foi o centro das atenções da TV na última segunda-feira (22). Para o colunista Tony Goes, da Folha de S. Paulo, o primeiro capítulo agradou a ponto de entrar para a história.

José Inocêncio em Renascer. Reprodução/Globo
José Inocêncio em Renascer. Reprodução/Globo

“Com a duração de um longa-metragem, a estreia do remake da trama de Benedito Ruy Barbosa foi simplesmente impecável”, elogiou o crítico.

“Tudo funcionou lindamente. O texto, as atuações, a direção, a fotografia, a caracterização, todos os elementos se combinaram para entregar um primeiro episódio desses de entrar para a história”, descreve Goes.

O colunista lembra que, em geral, estreias de novela têm baixos índices de audiência, o que não foi o caso de Renascer. A novela marcou 27 pontos e 26 em São Paulo, 1 a mais que a sua antecessora, Terra e Paixão.

Primeira fase estendida

Se comparada à versão original de 1993, Renascer ganhou uma mudança: o aumento da primeira fase da trama. Bruno Luperi, neto de Ruy Barbosa, estendeu de três dias para um pouco mais de duas semanas o começo da saga de José Inocêncio – o que serão 13 capítulos.

“E Luperi aproveitou essa extensão para criar novos personagens, com a tarimba de um roteirista com muitos anos de experiência”, observa o colunista, que destacou a atuação relâmpago de Maria Fernanda Cândido como Cândida.

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Além disso, Tony enaltece a atuação de outro ator, Enrique Díaz, novidade na história e que ganhou bastante espaço na estreia.

“Quem vai ficar mais tempo no ar é o coronel Firmino, que tampouco dava as caras no original. Com o auxílio de um aplique nos cabelos, Enrique Díaz criou um verdadeiro réptil, ardiloso e repugnante”, analisa.

Lembrança do sucesso de Pantanal

O sucesso do remake de Pantanal (2022), outra obra escrita por Ruy Barbosa e adaptada por Luperi, serve como exemplo para se apostar em Renascer.

“Você mexer em uma coisa que deu muito certo, como esta primeira fase, é sempre [um risco]. Tem que tomar muito cuidado”, alerta Goes.

“Mas o Bruno Luperi já mostrou que sabe fazer isso. Em ‘Pantanal’ [remake de 2022], ele trouxe elementos novos, personagem gay…”, relembra ele.

Na segunda fase da trama, Marcos Palmeira assume o papel de José Inocêncio no lugar de Humberto Carrão, repetindo o protagonismo de Pantanal, onde viveu José Leôncio.

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