O Ministério Público de Portugal está investigando a mulher acusada de cometer racismo no último final de semana, em um restaurante, contra Titi e less, filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. A informação foi confirmada pelo próprio órgão: “Se confirma a existência de investigações relacionadas com a matéria referida”, afirmou o MP de Portugal à Agência Efe nessa quarta-feira, 3 de agosto.

Foto: Instagram/Giovanna Ewbank 
Foto: Instagram/Giovanna Ewbank 

Segundo a denúncia dos pais dos atores, a mulher estava na porta de um restaurante, quando mandou “tirar aqueles pretos imundos dali”, se referindo aos pequenos. Imediatamente Giovanna começou a gritar: “Racista nojenta. Filha de uma p***, isso que você é. Horrorosa, feia! Olha a sua cara! Eu tenho pena de você. Você merece um soco, você merece uma porrada na sua cara!’, disse ela enfurecida, que durante entrevista ao Fantástico contou que chegou a dar um tapa na mulher. Enquanto isso, Bruno acionou a polícia e a mulher foi levada para a delegacia. Nesta semana, Giovanna e Bruno fizeram uma postagem para agradecer o apoio de todos. 

Foto: Instagram/Giovanna Ewbank

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A família ganhou o apoio do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, se pronunciou sobre o ocorrido em entrevista ao blog Portugal Giro, do jornal O Globo, e condenou a atitude da mulher: “Todo ato de racismo ou xenofobia é condenável e intolerável. Isso é o básico em uma democracia. É inadmissível”, garantiu ele, acrescentando que ela não representa o país: “Racismo é um fenômeno que existe na sociedade portuguesa, não negamos isso, mas não é possível generalizar a todo português. Não pode ser generalizado, dizendo que todo português é racista ou que há uma campanha contra os brasileiros”, afirmou.

O político ainda elogiou a decisão de levar a mulher para a delegacia: “Evidente que se a pessoa ofendida acha que houve atuação inconstitucional, é assim que funciona o estado democrático. E a polícia fez o que devia fazer. Para investigar se há uma atuação criminosa, a função da autoridade é garantir a apuração do fato para saber se houve violação da lei”, comentou.