Matteus Cardoso ficou nacionalmente conhecido ao interpretar Joel Leiteiro na novela Mar do Sertão. Recentemente, o famoso acabou voltando a ser assunto entre os internautas ao comentar sobre os perrengues que passou na infância. Segundo contou o famoso, tudo ocorreu por conta de sua sexualidade.
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“Cresci numa família bem religiosa, conservadora e tradicional. Tive uma adolescência de muitos conflitos porque não me aceitava e não me amava. Acreditei nas mentiras que contaram para mim nos meus anos de formação e sofri muito até entender que Deus não me odiava por ser gay. Hoje não tenho religião nenhuma, vivo minha fé de forma pessoal e individual” começou dizendo ele.
Reprodução/Instagram oficial de Matteus Cardoso.
Matteus desabafa sobre a infância:
Ainda de acordo com o desabafo de Matteus Cardoso, ele sofreu preconceito desde sua infância. “Passei por muitos preconceitos dentro da igreja. Era uma criança muito frágil, que não gostava de jogar futebol e preferia a companhia e brincadeiras das meninas”, disse ele.
Joel Leiteiro (Matteus Cardoso), Tomás (Felipe Velozo) e Mirinho (Lucas Galvino) nos bastidores de #MarDoSertão 🧡✨️
Na sequência, o ator revelou que chegou a sofrer agressões físicas: “Apanhei na escola por isso e ouvi muitos comentários homofóbicos na igreja. Mas o pior preconceito foi o que acabei desenvolvendo por mim mesmo. De tanto ouvir que homossexuais iriam para o inferno criei raiva de mim mesmo, acreditei nessa mentira e foi o ódio mais difícil de superar, não dos outros, mas de mim por mim. Hoje consigo me amar e saber que sou digno de amor do jeito que nasci”.
Por fim, o famoso mandou um recado para as pessoas que estão passando por questões parecidas: “Primeiro de tudo é importante dizer: ‘Você tem muito valor, ser LGBTQIAP+ não é pecado, não é falha de caráter e nem castigo divino’. Dito isto, se seu contexto religioso não te aceita, busque sair de perto dessas pessoas se for possível. Encontrar semelhantes a você que possam ter tido as mesmas experiências e possam te acolher e mostrar na prática com companheirismo que toda a forma de amar é válida”.