Os advogados de defesa de Felipe Prior, Gabriela Ianni, Leandro Carlos da Silva, Luzia Cristina Mendes, Carolina Tieppo Pugliese e Rafael Pugliese Ribeiro, emitiram uma declaração conjunta nesta segunda-feira (10) em resposta à condenação do arquiteto e ex-participante do BBB a seis anos de prisão por um caso de estupro ocorrido em 2014. O comunicado foi divulgado nas redes sociais do acusado.
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“Através do presente comunicado, com pesar, mas profundo respeito, a Defesa de Felipe Antoniazzi Prior recebeu informações pelos meios de comunicação, da sentença de procedência da ação penal. A qual inclusive sequer foi publicada e se encontra em segredo de justiça. A sentença será objeto de Apelação, face a irresignação de Felipe Antoniazzi Prior e de sua Defesa, que nele acredita integralmente, depositando-se crédito irrestrito em sua inocência e de que, em sede recursal, lograr-se-á sua reforma, em prestígio à Justiça, reconhecendo-se sua legítima e verdadeira inocência, que restou patentemente demonstrada durante a instrução processual”, disse o começo da nota.
Na sequência, os advogados de Felipe Prior disseram ter certeza da inocência do ex-BBB: “Reafirmando-se a plena inocência de Felipe Antoniazzi Prior, repisa-se ser esse seu status cívico e processual, à luz da presunção de inocência, impondo-se a ele, como aos demais cidadãos em um Estado Democrático de Direito, como o pátrio, respeito, em primazia ao inciso LVII, do artigo 50, da Constituição Federal brasileira que preconiza que ‘Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória’, para que não se incorra em injustiças, como muitas já assistidas, infelizmente, em nosso país”, finalizaram na nota.
O ex-participante do BBB foi sentenciado no sábado (08) a seis anos de prisão em regime semiaberto por um caso de estupro. A decisão foi proferida pela juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo, em relação a uma denúncia feita em 2020. É importante ressaltar que essa é uma condenação de primeira instância. O processo está sob sigilo e Prior tem o direito de recorrer em liberdade.
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