Cleo fez um desabafo sobre a necessidade de estar dentro de um padrão estético por conta de ser famosa. Em vídeo publicado em seu Instagram no último sábado (19), a artista de 40 anos declarou que ser reconhecida como sex symbol agrada o ego, mas coloca uma pressão para continuar “sendo jovem”, trazendo consequências para a saúde mental.
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“Eu sei que para o público geral, tudo parece flores. Você está na TV, e as pessoas veem os famosos com olhar de adoração. Então, isso é bom para o ego de uma certa forma, mas a pressão para ser perfeita, manter a aparência certa, jovem, atraente… Isso é real, e pode acabar com a nossa saúde mental”, começou.
De acordo com Cleo, a sua participação no filme “Benjamin” (2003) e, em especial”, a sua atuação na novela “América” (2005), da TV Globo, a deixou mais conhecida e famosa nacionalmente. No folhetim, ela interpretou a jovem Lurdinha, que chegaria a viver um caso com Glauco, vivenciado por Edson Celulari.
“Era uma personagem maravilhosa, mas que carregava uma carga sexualizada grande. Então, não tem como não dizer que ela não solidificou a forma com que as pessoas passaram a me enxergar. Até então, eu estava tranquila com isso, porque é divertido ser vista desse jeito também, mas não só desse jeito. Quando eu percebi o que isso significava para a minha imagem e para mim, já era tarde demais”, admitiu.
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Para a atriz, ela sentiu uma dificuldade do mercado audiovisual sobre o seu papel após ultrapassar a casa dos 35 aos. “Eu percebi que depois dos 35, 37, os diretores e as produções já não sabiam mais o que fazer comigo. O mercado do audiovisual funciona muito como um mercado normal, onde as produções são os produtos dispostos nas prateleiras, e é como se eles não soubessem mais em que prateleira me colocar depois dos meus 35 anos”, explicou. Porém, Cleo contou que, a partir disso, decidiu a produzir os seus próprios trabalhos, sem pensar na estética como uma questão prioritária.