Venom 2: Tempo de Carnificina é a próxima grande estreia dos cinemas no mundo inteiro, e dá continuidade a um inesperado sucesso de bilheteria estrelado por Tom Hardy. Nesse filme, ele também atuou como produtor e co-autor da ideia original, baseado nos quadrinhos da Marvel.
O longa-metragem não perde tempo com explicações e começa quase exatamente de onde parou no primeiro filme. Eddie Brock, interpretado por Tom Hardy, continua tendo de lidar com o simbionte com o qual divide seu corpo, enquanto se vê às voltas com com o investigador Mulligan, interpretado pelo Stephen Graham.
Enquanto isso, se desenrola a história de Cletus Kasady, papel de Woody Harrelson. Preso em uma penitenciária de segurança máxima, ele está no corredor da morte. Uma série de situações unem Cletus e Eddie, que acaba sendo responsável por antecipar a morte do serial killer. Em uma última visita antes da execução, Cletus consegue contato com o sangue de Eddie, que está dominado pelo sangue de Venom.
É desse ponto que o filme finalmente começa a caminhar. Apesar de parecer uma introdução longa, todas essas ações não levam mais do que 20 minutos para acontecer. E ainda houve tempo para, no começo do filme, apresentar a história de amor entre Cletus e Shriek, interpretada no filme por Naomie Harris, que começou no internato onde os dois estiveram durante a juventude. É esse sentimento que vai nortear o resto da história.
Normalmente, reclamamos que os filmes tem finais apressados e que não resolvem muita coisa. Em Venom 2 acontece o contrário: quase todo o filme é composto pelo final. É um longo ato em que, como não poderia deixar de ser, os dois simbiontes se encontram. O diretor Andy Serkis (sim, o mesmo que fez o Gollum no Senhor dos Anéis, o King Kong no filme do Peter Jackson, também fez o Cénas em Planeta dos Macacos) aposta na ação e no humor para fazer esse filme funcionar, e consegue um resultado ligeiramente melhor que o anterior.
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