Round 6 estreou na semana passada no catálogo da Netflix e vem mantendo um sucesso constante junto ao público, muito por conta de sua história insólita e nenhuma vergonha em ser sanguinolenta. Desde o começo de sua exibição, ela ocupa o top 10 das produções mais vistas na plataforma, e toda a fama no streaming é justificada.

Round 6, da Netflix, tem feito sucesso no mundo todo
© Reprodução/NetflixRound 6, da Netflix, tem feito sucesso no mundo todo

O k-drama conta a história de Ji-Hun, um homem sem sorte e lutando para sobreviver. Ele tem milhões de dívidas, tanto com agiotas quanto com o banco; além disso, ele não consegue se livrar de seu vício em jogo. No entanto, um convite faz parecer que sua sorte está mudando.

Um misterioso empresário oferece a Ji-Hun uma saída para seus problemas financeiros e promete resolver sua vida. Desesperado, ele agarra a oportunidade, sem saber que a oferta é literalmente uma questão de vida ou morte: trata-se de um jogo onde ele disputa com mais de 400 pessoas, que logo notam que estão presas em uma armadilha mortal que pode custar a vida. Só pode haver um vencedor, que levará uma bolada para casa.

Conforme a história avança, conhecemos outros personagens que estão na mesma situação que Ji-Hun: o Jogador 001, o chefão da máfia Deok-Soo e o amigo de Ji-Hun, Sang-Woo. Todos eles estão lutando para sobreviver e vencer as provas que deixará um deles milionário. Ao perceberem onde se meteram, porém, eles tentam bolar uma forma de sair dessa situação.

O que há de encantador em Round 6 é a sua forma direta de tratar a violência. Várias das mortes mostradas no decorrer da série são fortes, realmente brutais, e muito bem realizadas assim como nos primeiros filmes da cinessérie Jogos Mortais. No entanto, a violência não é usada de forma gratuita, mas sim para fazer uma crítica social a respeito da sociedade de consumo, e também sobre os efeitos de endividamento desenfreado causado pela ganância e, ao fim, pelo próprio capitalismo. Veja a crítica completa no vídeo.