Letícia Cazarré, esposa do ator Juliano Cazarré, comentou em nova entrevista sobre a batalha pela vida da filha mais nova do casal, Maria Guilhermina. A menina nasceu com uma doença chamada Anomalia de Ebstein e precisou ser internada diversas vezes para tratar a condição. Atualmente, ela está na casa da família, no Rio de Janeiro.

Letícia Cazarré com a filha, Maria Guilhermina, no colo
© Reprodução / Instagram @leticiacazarreLetícia Cazarré com a filha, Maria Guilhermina, no colo

Segundo ela, a rotina mudou radicalmente após o nascimento da filha: adaptações tiveram que ser feitas na casa e uma UTI móvel foi montada para dar suporte à menina. "O grande desafio da nossa vida, sem dúvida, é receber esse diagnóstico tão grave de um filho seu. Eram muitas dúvidas que surgiam: será que ela vai sobreviver? Conforme foram aparecendo as complicações, as intercorrências, a coisa foi tomando uma forma mais grave do que a gente imaginava. Nossa fé foi testada. Me perguntei o que tinha que aprender com isso", relembrou ela no bate-papo com o Gshow, nesta quinta-feira (11).

Leticia Cazarré - Foto: Instagram @leticiacazarre

Leticia Cazarré - Foto: Instagram @leticiacazarre

Letícia relembrou os dias intensos com a filha no hospital. "Cresci muito em paciência. A UTI neonatal é uma loucura! Um barulho 24 horas por dia, apitos, intercorrências, bebê chorando com dor... Eu dava plantão lá de 12 a 24 horas. Minha sorte é que ela é muito calminha. Vivi uma situação de muito estresse e nervosismo. Precisava ter paciência. Voltei transformada. Muito mais paciente com meus filhos, valorizando tudo", afirmou ela, que disse que a filha chegou a apresentar complicações graves e correr risco de vida.

"Ela quase morreu várias vezes, inclusive com infecção hospitalar. Ela teve choque séptico duas vezes. Depois da alta, cheguei em casa do hospital com um recém-nascido cardiopata, pneumopata, neuropata e com uma série de complicações. A vida dela depende de mim", frisou Letícia, que falou também sobre o estresse pós-traumático que desenvolveu após meses no hospital. "Nos sete meses que ela passou internada, eu segurei firme na UTI e não chorava. Depois que voltei, que revi meus filhos, tudo o que vivi lá começou a assentar na minha cabeça e no meu coração. Comecei a chorar no carro, na corrida, no mercado, do nada me pegava chorando. Está passando", comentou.