A escritora J.K. Rowling é uma das artistas mais bem sucedidas da Inglaterra. Durante muitos anos, foi considerada a única autora debilionária do mundo. Muito do sucesso vem de sua principal obra: a saga de livros Harry Potter. Porém, nos últimos anos, os fãs de suas produções têm se decepcionado com alguns comentários bem problemáticos que a inglesa tem feito em suas redes sociais. No domingo (12), a criadora do bruxo mais famoso da história voltou a realizar tweets de cunho transfóbico.
No Twitter, J.K retwetou uma matéria do jornal The Times em que afirma que agressores sexuais com genitália masculina que se identificarem com o sexo feminino, passarão a ser identificado como “mulheres”. No objetivo de fazer uma crítica quanto à mudança da polícia, Rowling declarou: “Guerra é paz. Liberdade é escravidão. Ignorância é força. O indivíduo com pênis que estuprou você é uma mulher”, disse a escritora.
Como de costume, a fala da roteirista recebeu diversas críticas. “Ódio por pessoas trans, mas flores para abusadores”, comentou um internauta. “Talvez sua resolução de ano novo devesse ser passar um ano sem tweetar sobre pessoas trans. Há tantos outros assuntos para tweetar. Escolha outra coisa para ficar obcecada”, afirmou outro. “Suas palavras terão um impacto devastador na juventude trans. Você deveria se envergonhar”, disse uma fã que tinha J.K como heroína de infância.
Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que a artista solta comentários do tipo. Em junho de 2020, ressentida com um artigo de opinião do site de desenvolvimento global Devex, J.K tweetou: “‘Pessoas que menstruam’. Tenho certeza de que costumava haver uma palavra para essas pessoas. Alguém me ajude? Wumben? Wimpund? Woomud? [modificações propositais da palavra ‘woman’, que significa mulher em inglês]”, disse Rowling. A fala também repercutiu negativamente, principalmente por que relaciona a menstruação com o gênero, tendo em vista que existem homens trans que menstruam e mulheres trans que não.
