Intrusion é um filme original da Netflix que estreou nesta quarta-feira (22/09) e que tem um enredo que pode provocar calafrios nos espectadores. O filme é estrelado por Logan Marshall-Green e Freida Pinto, e tem toda uma sequência de situações que vão se complicando conforme o tempo passa, deixando quem assiste cada vez mais nervoso -- mesmo que, quase no final, as coisas se tornem previsíveis demais.

Logan Marshall-Green e Freida Pinto no filme Intrusion, da Netflix
© Reprodução/NetflixLogan Marshall-Green e Freida Pinto no filme Intrusion, da Netflix

Mas vamos do começo: o filme que chega agora ao streaming conta a história de Henry (Logan Marshall-Green) e sua esposa Meera (Freida Pinto) deixaram Boston para viver em Corrales, Novo México. Ele é um arquiteto que projetou e construiu para eles uma casa remota de estilo contemporâneo, e ela é uma sobrevivente do câncer de mama que trabalha como terapeuta juvenil.

 Assim como o casal está planejando uma festa de inauguração com dois meses de mudança, não demora muito para que uma invasão aconteça enquanto eles estão em um encontro. Tudo o que foi roubado são seus telefones celulares e um laptop, que Henry substitui rapidamente. Na noite seguinte, os mesmos intrusos entram enquanto Henry e Meera estão dormindo, mas Henry acaba atirando em todos eles (com uma arma escondida que ela não sabia que eles tinham), deixando um hospitalizado. 

Meera está compreensivelmente traumatizada, mas o que mais Henry não está dizendo à própria esposa? Descobre-se depois que existe um mistério muito maior aqui, relacionado a uma jovem desaparecida. Será que Henry tem algo a ver com isso? Essas são as questões que o filme traz e que consegue trabalhar de forma hábil na primeira metade, mantendo as coisas no maior mistério possível.

Não demora muito, porém, para que “Intrusion” se torne lamentavelmente previsível, cortando o nosso entretenimento. Conforme o filme começa a se aproximar de seu final, todo o segredo bem guardado começa a ser revelado de forma que dá para vê-lo chegando a quilômetros de distância. É a partir daí que o filme fica genérico, sendo uma pena a falta de tato da direção e do roteiro para manter o espectador “no escuro” por mais tempo. Veja os detalhes no vídeo acima.