A apresentadora Cátia Fonseca, do ‘Melhor da Tarde’, vespertino da Band, rasgou o verbo e fez duras críticas a Gilberto Barros, ex-integrante da mesma emissora, durante o programa dessa quarta-feira (17). Leão, como ele é conhecido, foi condenado a dois anos de prisão pela Justiça de SP por declarações homofóbicas. Cátia resolveu falar sobre o caso, categorizando a atitude do veterano como inaceitável.
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Durante o vespertino, a comandante desabafou e deu a sua opinião sobre o comportamento do apresentador: ”Homofobia é a coisa mais baixa que existe. É inaceitável. Tudo que discrimina é inaceitável, não importa a nomenclatura. A gente tem que respeitar. Caráter é o que diferencia as pessoas, não cor de pele, local de nascença. Não pode ter discriminação. Pelo amor de Deus. Não dá pra passar pano. Não tem como aliviar”, disse.
A condenação do comunicador aconteceu nessa terça-feira (16), após uma série de declarações que a Justiça classificou como homofóbicas feitas em seu programa ‘Amigos do Leão’, exibido em seu canal do YouTube em setembro de 2020. Em uma de suas edições no canal, Gilberto Barros afirmou que seria capaz de agredir um casal LGBT.
Em seguida, a jornalista relembrou um fato ocorrido com o comunicador e expôs ao público. Segundo ela, na época em que Gilberto Barros comandava o ‘Sabadaço’ nas tardes de sábado na mesma emissora, após um dos programas, ele pediu uma quentinha da feijoada servida no quadro ‘Feijoada do Leão’. “Hoje a feijoada pode guardar que eu vou levar tudo”, teria dito ele. Porém, o apresentador se esqueceu que tinha uma viagem logo em seguida e que, em vez de ir para casa, partiria para o aeroporto. “Largou o carro lá e viajou. Nem lembrou da feijoada”, contou Catia, relatando que ele deixou o veículo estacionado e seguiu viagem, deixando a panela de feijoada no porta-malas. Ainda segundo a apresentadora, o alimento fermentou dentro da panela e acabou explodindo, dando perda total no veículo. O caso foi descoberto porque, além do mau cheiro, o barulho provocou desconfiança e as pessoas chamaram a polícia, que descobriu o que tinha acontecido.
