No último mês, a atriz Klara Castanho foi exposta na internet. A jovem, de 21 anos, precisou se pronunciar após vazar informações de que ela engravidou e colocou a criança para adoção. Em nota aberta, ela revelou que foi violentada sexualmente e seguiu com a adoção de maneira legal. 

Medida segue ética da classe. Foto: Reprodução/Instagram oficial de Klara Castanho.
Medida segue ética da classe. Foto: Reprodução/Instagram oficial de Klara Castanho.

Agora, as autoridades investigam o vazamento das informações, que deveriam ter sido mantidas em sigilo. No entanto, de acoro com informações, o Hospital Brasil, que atendeu Klara Castanho no seu parto, negou ao Conselho de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) o acesso ao prontuário da atriz.

Dessa maneira, sem as informações, o Coren não consegue investigar os profissionais responsáveis pelo vazamento das informações. O Hospital Brasil teria alegado que só poderia fornecer os dados com a autorização de Klara Castanho, algo que ainda não aconteceu. A determinação é do Conselho Federal de Medicina e está de acordo com os princípios éticos da classe.

Em nota, o Coren de São Paulo se explicou. "O Coren-SP informa que solicitou o prontuário de atendimento da atriz vítima de vazamento de informações sigilosas ao hospital onde ela foi atendida, mas o acesso ao documento foi negado ao conselho pela instituição sob a justificativa de necessidade de autorização prévia da paciente, seguindo o previsto em resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem", esclareceram.