Marcelo Serrado anunciou, nesta semana, que pediu demissão do cargo de diretor artístico da Cidade das Artes, complexo dedicado a cultura no Rio de Janeiro. Em entrevista à ‘Folha de São Paulo’ publicada neste domingo, ele citou as razões pelas quais solicitou sua exoneração — quase uma semana após um escândalo indicar haver funcionários fantasmas na repartição pública, apesar de seu nome não estar envolvido.
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“Saí por uma questão pessoal. Eu estava tentando sair há um tempo já, foi mais uma coisa mesmo de não estar conseguindo conciliar tudo. Não tem nada a ver com isso que foi publicado. Essa coisa de consultoria, diretor artistico, o [Miguel] Falabella já fez, o Domingos de Oliveira também, lembra?”, disse o ator, atualmente em ‘Cara e Coragem’, da Globo, ao ser questionado sobre os motivos da dispensa.
Marcelo Serrado está em ‘Cara e Coragem’ ao lado de Paolla Oliveira – Foto: Globo
Ele disse que o combinado com a prefeitura era de que ele pudesse trabalhar pouco durante a semana. “O meu combinado com eles desde o início era ir uma ou duas vezes por semana. Era tranquilo, mas agora eu já não estava conseguindo ir nunca. Achei que daria para conciliar, mas agora com a novela ficou difícil. Não dava mais, por isso pedi para ser exonerado”.
Marcelo Serrado foi questionado também se a Globo sabia que ele era empregado da prefeitura do Rio e se não haveria conflito de interesse. “Zero! Quando comecei lá, contei para eles, sempre fui transparente. Eu só aceitei porque quando o Cesar Maia foi prefeito, nomeou o Falabella, e com ele também não tinha essa coisa de ir todos os dias”, argumentou.,
Por fim, a reportagem da ‘Folha’ perguntou ao ator se o fato dele ser irmão do namorado de Daniela Maia, que era presidente da RioTur (que comanda a Cidade das Artes) teria sido importante para sua nomeação. Ele negou. “Olha, aí você está indo para um outro lado. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Ela me chamou como gestor, a Dani me conhece há anos, se não fosse eu, seria outra pessoa [a ocupar o cargo].”