Movimentações equivocadas
A diretoria do Cruzeiro trabalhou de forma atuante no mercado, onde acertou a contratação de grandes nomes para o elenco. Apesar de no papel a equipe parecer muito forte, em campo a situação é completamente diferente.
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Por conta disso, o mandatário do clube através da SAF, Pedro Lourenço, admitiu que realizou cobranças ao CEO de futebol, Alexandre Mattos, diante do desempenho que vem sendo apresentado pela equipe.
O gestou admitiu que o departamento de futebol acabou cometendo erros, o que influenciou em aportes que serão realizados pelo empresário na temporada atual. “A realidade mostra para todos: nós erramos muito nas contratações. Erramos bastante”.
Buscando a evolução
“Não vou citar nome, porque é deselegante, mas erramos. Conversei com ele (Alexandre Mattos), e agora temos que errar menos. De preferência, não errar”, destacou durante entrevista ao Tempo Sports.
Desde que Pedrinho assumiu o comando da SAF e contratou Alexandre Mattos, o Cruzeiro realizou 18 contratações para o elenco principal. O mandatário apontou um desequilíbrio aos nomes que chegaram a equipe e entende como normal as cobranças feitas diante do trabalho realizado.
Alexandre Mattos tem trabalho reprovado por dono do Cruzeiro – Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
“Fizemos contratações que não deveríamos. Trabalhar para recuperar isso. Às vezes temos muitos para uma posição, mas não com o perfil que o técnico precisa. Ele sabe, eu conversei com ele, e ele tem consciência. Não tem uma receita certa no futebol, mas o nosso departamento errou muito nisso aí, e o Alexandre é o chefe, então sempre cai nele (a cobrança)”.
Atitude tomada
Pedrinho revelou que vem realizando cobranças interna, entendendo realmente que o trabalho está abaixo. “A torcida tem um pouco de razão, mas eu tenho cobrado dele. Temos que melhorar, esse ano vamos ter que fazer muito aporte no clube, e isso é reflexo de maus negócios que foram feitos”.
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O mandatário ainda apontou que, atualmente, o futebol vem se mostrando um mau negócio. “O futebol, como negócio, é péssimo. Não sei se em cinco anos será um bom negócio, mas, hoje, é um péssimo negócio. Eu não estou acostumado com os salários que ganham os jogadores”.
