Arrascaeta no Cruzeiro?
Em entrevista à Band nesta quinta-feira (10), o vice-presidente da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro, Pedro Junio, comentou sobre um possível interesse do clube na contratação do meia-atacante Arrascaeta, do Flamengo.
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Pedro fez questão de recordar a passagem do uruguaio pela Toca da Raposa II, mas ressaltou que, no cenário atual, é praticamente inviável que Arrasca se torne uma oportunidade de mercado, dada a sua importância e trajetória no clube carioca.
Além disso, o dirigente também observou que o estilo de jogo do ex-camisa 10 celeste não se alinha exatamente com as preferências do técnico português Leonardo Jardim.
Aspas de Pedro Junio sobre Arrascaeta voltar para o Cruzeiro
“Arrascaeta é um grande ídolo do clube, jogador de extrema qualidade, extremo refino técnico. É um cara que fez muito pelo Cruzeiro. Hoje, eu diria que é um pouco mais complexo pelo estilo de jogo do Arrascaeta, pelo estilo de jogo que a gente quer para o Cruzeiro, um jogo rápido, de transição“, iniciou.
“Mas é um nome que a torcida adora, jogador de excelente nível. Mas o Arrascaeta, para virar oportunidade, é quase impossível (risos)“, declarou o dirigente cruzeirense.
Arrascaeta, com a camisa do Cruzeiro. Foto: Pedro Vale/AGIF
Passagem do uruguaio no Cruzeiro
Após um período de adaptação difícil, Arrascaeta se consagrou como ídolo no Cruzeiro. Durante sua passagem de 2015 a 2018, antes de ser negociado com o Flamengo, o uruguaio disputou 188 partidas e balançou as redes 50 vezes com a camisa celeste.
O atleta conquistou dois títulos da Copa do Brasil (2017 e 2018) e um Campeonato Mineiro (2018), deixando sua marca na história do clube. Porém, no começo de 2019, após receber uma proposta do Fla, o meia entrou em um impasse com a diretoria cruzeirense, comandada na época pelo ex-presidente Wagner Pires de Sá e pelo ex-vice-presidente de futebol, Itair Machado.
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Portanto, o jogador manifestou o desejo de deixar a Raposa, que, por sua vez, aceitou a oferta de aproximadamente R$ 55 milhões. Naquele momento, a venda de Arrasca se tornou o maior negócio financeiro da história do clube mineiro.
