Corinthians se prepara para a volta do Brasileirão Betano
Sem compromissos internacionais na temporada, o Corinthians concentra todas as suas atenções nas competições nacionais. Com o calendário brasileiro parado em razão da realização do Mundial de Clubes, o clube utiliza essa pausa para promover ajustes no elenco e buscar um retorno mais consistente no Brasileirão Betano e na Copa Betano do Brasil.
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Atualmente, o Timão ocupa a 10ª colocação na classificação do Brasileirão Betano, com 16 pontos somados em 12 rodadas. A equipe vem de três empates consecutivos. A diferença para a zona de classificação à Copa Libertadores é de quatro pontos, o Fluminense está em sexto lugar, com 20. Já o Internacional, que abre a zona do rebaixamento, soma 11 pontos.
Presente como titular no empate contra o Boca Legends, o ex-lateral-direito Alessandro, ídolo da torcida alvinegra, comentou sobre sua ligação com os corinthianos, além de “dar pistas” sobre seus próximos passos no mundo do futebol.
Alessandro foi gerente de futebol no próprio Timão
Alessandro iniciou sua carreira fora das quatro linhas em 2014, como coordenador de futebol no Timão, atuando ao lado de Edu Gaspar. Posteriormente, exerceu o cargo de gerente de futebol entre 2016 e 2018 e, mais recentemente, entre 2021 e 2023, na gestão de Duílio Alves. O ex-jogador descartou qualquer possibilidade de retornar ao futebol profissional.
“Hoje levo uma vida diferente, na minha cidade natal, cuidando da minha família. Não tenho intenção de voltar ao ambiente do futebol. Qualquer convite que surgir, receberei com gratidão, mas não há nenhuma chance de retorno”, afirmou Alessandro, dizendo que apenas foi sondado, sem nenhuma proposta na mesa.
Alessandro brilhou como lateral do Corinthians Foto: Mauro Horita/AGIF
“Não recebi proposta, apenas algumas sondagens. Essas funções administrativas são como no tempo de jogador: primeiro vem a consulta, depois a proposta concreta. Mas, sinceramente, hoje não tenho mentalidade nem disposição para voltar ao meio”, acrescentou Alessandro.
Ex-lateral pede para separar os papéis do jogador e do dirigente
Segundo ele, críticas fazem parte do processo, assim como o reconhecimento por tudo o que já foi construído dentro e fora de campo. Para o ex-dirigente, é essencial saber separar os papéis do jogador e do dirigente.
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“É preciso ter clareza ao separar o que foi minha trajetória como atleta da minha passagem como dirigente. Caso contrário, parece que todo o passado foi esquecido. Não gosto de ficar voltando a 2017 ou 2018, quando ganhamos o Paulista e o Brasileirão Betano. Infelizmente, a memória foca nos erros e não no histórico vitorioso. Isso é algo cultural”, completou.
