O argentino Rodrigo Garro não escondeu a frustração com o momento vivido pelo Corinthians. Após a derrota por 2 a 1 para o Baha noite do último sábado (16), na Neo Química Arena, pelo Campeonato Brasileiro Betano, o meia fez um desabafo e direcionou críticas ao ambiente político e administrativo do clube.
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Logo na saída de campo, o capitão corintiano lamentou os erros da equipe, mas deixou claro que, para ele, os problemas vão além das quatro linhas e todos acabam pagando caro por cada erro.
“Sabemos que estamos em uma fase em que pagamos caro por cada erro. Criamos chances, mas a bola não entra e depois sofremos em duas jogadas. Não é desculpa, é o momento do clube. Todo mundo precisa entender isso, não só os jogadores. A gente coloca a cara, briga pela torcida. Mas o Corinthians não é isso. Agora vamos apanhar porque as coisas não acontecem. Futebol é dentro e também fora do campo”, afirmou em entrevista ao Premiere.
SP – SAO PAULO – 03/08/2025 – BRASILEIRO A 2025, CORINTHIANS X FORTALEZA – Rodrigo Garro jogador do Corinthians durante partida contra o Fortaleza no estadio Arena Corinthians pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
Recado à diretoria?
O discurso de Rodrigo Garro aponta claramente uma insatisfação com a diretoria. Ao longo da temporada, o clube enfrentou salários atrasados, troca de treinador, e vem sendo punido por inadimplência em contratações e, mais recentemente, o impeachment do ex-presidente Augusto Melo.
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A turbulência fora de campo contrasta com a necessidade do meia de assumir maior protagonismo. Ele é o único titular do trio ofensivo disponível: Depay se recupera de lesão muscular sem prazo de retorno, enquanto Yuri Alberto passou por cirurgia de hérnia inguinal e ficará cerca de três meses afastado.
Situação no Brasileirão
O desabafo veio em um dos piores momentos do Timão na temporada. Sem vencer há seis rodadas, o Corinthians ocupa a 13ª posição, com 22 pontos em 20 jogos.
A equipe ainda pode ser ultrapassada neste domingo (17) por Santos e Grêmio, e vê a zona de rebaixamento cada vez mais próxima — agravada pelo fato de ter mais partidas disputadas que boa parte dos rivais diretos
