Bastidores quentes: Corinthians fechou com quatro reforços, mas ficou sem nenhum
O clima nos bastidores do Corinthians azedou após o fim da janela de transferências. Segundo informações do SCCP News, o técnico Dorival Júnior e o executivo de futebol Fabinho Soldado se irritaram ao ver o clube perder quatro reforços que já estavam apalavrados. Todos os acordos esbarraram no transferban imposto pela Fifa. As posições eram: dois pontas, um centroavante e outro lateral-direito.
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A frustração aumentou porque as negociações haviam sido conduzidas com cautela e chegaram a um desfecho positivo. Os nomes estavam alinhados com o perfil traçado pela comissão técnica, e a expectativa era de que ao menos parte das chegadas fosse confirmada. Porém, sem a liberação internacional, o Corinthians não pôde registrar ninguém.
O presidente Osmar Stabile justificou a decisão de não quitar a dívida de imediato. Segundo ele, se o Timão atendesse às exigências do Santos Laguna, do México, pela compra do zagueiro Félix Torres, não restaria verba em caixa para o pagamento dos salários do elenco atual. O risco de desequilíbrio financeiro pesou.
Folha salarial mantida
A escolha da diretoria reforça a prioridade em manter a folha salarial em dia, evitando repetir problemas recentes. Mesmo assim, a sensação no departamento de futebol foi de perda de tempo e de oportunidades, já que os reforços poderiam dar fôlego imediato a um elenco considerado curto.
Charles jogador do Corinthians durante partida contra o America de Cali no estadio Arena Corinthians pelo campeonato Copa Sul-americana 2025. Foto: Fabio Giannelli/AGIF
Dorival Júnior, que já convive com lesões e carências em setores-chave, terá de trabalhar com as opções disponíveis até a reabertura do mercado. Internamente, há preocupação com o desgaste de jogadores e a falta de alternativas para momentos decisivos da temporada.
Fabinho fica no SCCP
Fabinho Soldado, por sua vez, foi o responsável direto pelas conversas e esperava dar respostas rápidas ao treinador. O executivo vê a interrupção como um revés estratégico, já que outros clubes avançaram em negociações no mesmo período. A perda de competitividade é uma preocupação.
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Agora, o Corinthians trabalha com a expectativa de resolver o transferban nas próximas semanas. Enquanto isso, a diretoria tenta acalmar os ânimos e evitar que a frustração afete o ambiente no vestiário. O episódio expõe mais uma vez o peso da crise financeira no planejamento esportivo do clube.
